ATMOSFERAS MODERNAS NO LABIRINTO DO MINOTAURO, CORBUSIER
Danilo Pereira | Maria Fernanda Pechmann | Mateus A. M. Bresolin | Nicole Carolina dos Santos
1º Período, 2019 - Estudos da Forma I
O exercício proposto pelos Professores Marco Cezar Dudeque e Silvana Weihermann explora a ideia de labirinto, com suas complexidades, ilusões e distorções espaciais. O conceito foi utilizar o labirinto do Minotauro, herdado da mitologia grega, conferindo-lhe uma linguagem moderna, absorvendo e incorporando a atmosfera da produção arquitetônica moderna de Le Corbusier, em uma maquete em escala 1:25, e área de 16 x 16 metros.
No lado exterior da maquete, a equipe decidiu explorar uma linguagem visual mais tardia da produção do arquiteto, brutalista, enquanto internamente, os espaços refletem uma produção mas típica de Corbusier. Diversos aspectos da produção do arquiteto foram incorporados, em referências às obras de diferentes fases (desde a Ville Savoye à Chandigarh), no traçado das paredes, na implantação de um terraço-jardim, na associação de cores, no emprego de brise-soleils, no uso de canhões de luz natural, no emprego de diferentes estratégias de acesso aos andares superiores e muitos outros elementos - até mesmo ao sistemas de escala Modulor em detalhe.
Fachadas principais.
Perspectivas externas.
A partir da volumetria externa baseada na forma cúbica divida em três níveis, com objetivo de proporcionar experiências múltiplas no interior do labirinto a partir da negação da ideia de um início e fim de percurso, vários pontos de acesso ao labirinto no nível intermediário foram implantados.
Assim, volumes coloridos que se destacam nas fachadas concentram algumas das circulações verticais: um cilindro amarelo ligando o térreo ao nível do labirinto por uma escada helicoidal e uma caixa de escadas vermelha ligando os três níveis. Circulações verticais secundárias foram estabelecidas entre térreo e labirinto por uma rampa (seguindo exemplo da casa Curutchet), e por uma escada entre labirinto e terraço-jardim.
Assim, volumes coloridos que se destacam nas fachadas concentram algumas das circulações verticais: um cilindro amarelo ligando o térreo ao nível do labirinto por uma escada helicoidal e uma caixa de escadas vermelha ligando os três níveis. Circulações verticais secundárias foram estabelecidas entre térreo e labirinto por uma rampa (seguindo exemplo da casa Curutchet), e por uma escada entre labirinto e terraço-jardim.
Perspectivas do interior do Labirinto.
Perspectivas do Terraço-Jardim.
