“As imagens elaboradas pelo estrangeiro sobre o espaço e a cultura amazônica portam o tom do exagero”, Bene Martins, a autora do livro.
“Assim, as imagens foram construídas nos moldes fixados pelo olhar estrangeiro, o olhar do estereótipo que fixa e congela as imagens-conceitos, por eles elaborados”, Bene Martins.
Toma-se como base as ideias acima para fazer uma capa que contrapõe as imagens estereotipadas.
Havíamos falado de cores, mas as pensando bem, as cores caracterizam facilitam a construção de um estereótipo. Para lembrar o molde que o estrangeiro constroi e as árvores que rodeiam o ambiente, trago a madeira e suas cores.
Decidi por não identificar os olhares interculturais que são construídos na narrativa, deixando que o leitor os perceba ou se sinta livre para construir o seu olhar sobre o outro.
SKETCHs
Sem a preocupação de identificar os vários povos que habitam a Amazônia, crio o perfil de um rosto sem signos ou traços culturais que o identifiquem.
Este homem está sujeito aos olhares. Ele se integra à natureza e se emaranha nas árvores, que faz lembrar o seu jeito viver.
Este homem está sujeito aos olhares. Ele se integra à natureza e se emaranha nas árvores, que faz lembrar o seu jeito viver.
