Rascunhos e trecho de apresentação de marca criada para 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores 2021
A natureza extrapola a criatividade. Basta olhar para animais marinhos e
aves exóticas, com plumas e penas que fazem os olhos saltarem. O sábia-
laranjeira é especial para uma das discentes pois, tornaram-se conhecidos pela
laranjeira é especial para uma das discentes pois, tornaram-se conhecidos pela
“insônia” que compartilham. O canto afável, a cor levemente alaranjada das
plumas, e a riqueza de detalhes da anatomia para o estudo de formas e
volumes, incentivaram a criação da coleção Ecos da Mata Atlântica, para o
segundo Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores 2021.
plumas, e a riqueza de detalhes da anatomia para o estudo de formas e
volumes, incentivaram a criação da coleção Ecos da Mata Atlântica, para o
segundo Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores 2021.
Turdus rufiventris rufiventris é como é encontrado nas regiões sudeste e
sul do país. Extremamente adaptável, é possível vê-lo em praças, parques e
quintais de casas. O sabiá-laranjeira foi declarado por lei como ave símbolo
nacional do dia da ave (decreto 63.234/1968), e ave símbolo do estado de São
Paulo (decreto estadual n. 46.797/1966). É possível ouvir o canto melodioso da
ave durante todo o ano, entretanto, é em setembro, que se intensificam, devido
o período reprodutivo da espécie (MENQ, 2021).
De acordo com biólogo e ornitólogo Willian Menq, em lugares calmos e
silenciosos, os sabiás cantam logo que amanhece, junto com muitos outros
pássaros. O objetivo da melodia é defender o território e seduzir a fêmea. No
entanto, em uma cidade como São Paulo, é impossível competir os sons de
carros, buzinas, obras. O processo de reprodução é prejudicado pois as
fêmeas não conseguem ouvir os detalhes do canto do macho, para decidirem o
parceiro para procriação. Sendo assim, as aves se adaptaram ao ambiente
urbano e passaram a cantar no período noturno, durante a madrugada.
Motivo de inspiração, a ave está presente na obra de muitos cantores e
poetas, tais como, Guimarães Rosa Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Chico Buarque
e Gonçalves Dias. A palavra sabiá tem origem tupi e significa “aquele que reza
muito”. Cada população de sabiá-laranjeira possui seu próprio dialeto, ou seja,
nenhum canto é igual ao outro, isso porque o canto é aprendido. Existem cerca
200 espécies de sábia em todo o mundo (MENQ, 2021).
A ave tornou-se um eco pois, adaptou-se ao descaso humano frente a
natureza, mais especificamente a Mata Atlântica. Durante as pesquisas,
observou-se em algumas reportagens, a irritabilidade por parte de alguns
entrevistados devido ao canto do sábia, muito parecido com o som de uma
flauta. Ocorre que a melodia noturna da ave é adaptação e sobrevivência ao
estilo caótico e desordenado de crescimento das grandes cidades. Um grande
bioma brasileiro, hoje com 12,5% da floresta que existia originalmente, segue
com apoio de entidades para sobreviver. Cerca de 70% da população brasileira
vive no território da mata atlântica e concentra 70% do PIB. Atividades
essenciais são possibilitas a população, tais como o abastecimento de água, a
agricultura, a geração de energia elétrica, o turismo, entre outros (FUNDAÇÃO
SOS PRO-MATA ATLÂNTICA, 2021; INSTITUTO BRASILEIRO DE
FLORESTAS, 2021).
natureza, mais especificamente a Mata Atlântica. Durante as pesquisas,
observou-se em algumas reportagens, a irritabilidade por parte de alguns
entrevistados devido ao canto do sábia, muito parecido com o som de uma
flauta. Ocorre que a melodia noturna da ave é adaptação e sobrevivência ao
estilo caótico e desordenado de crescimento das grandes cidades. Um grande
bioma brasileiro, hoje com 12,5% da floresta que existia originalmente, segue
com apoio de entidades para sobreviver. Cerca de 70% da população brasileira
vive no território da mata atlântica e concentra 70% do PIB. Atividades
essenciais são possibilitas a população, tais como o abastecimento de água, a
agricultura, a geração de energia elétrica, o turismo, entre outros (FUNDAÇÃO
SOS PRO-MATA ATLÂNTICA, 2021; INSTITUTO BRASILEIRO DE
FLORESTAS, 2021).
