O consumo de álcool tem relação com o câncer?
O câncer tem inúmeras origens, pode ser genética, aparecer por conta de hábitos e até mesmo pela exposição que a pessoa tem a poluição e outros elementos químicos, por exemplo. É muito importante que a prevenção aconteça, mesmo sabendo que ela não impede o surgimento da doença, mas ajuda a evitá-la em muitos casos e até no grau de intensidade. O consumo de álcool, por exemplo, é prejudicial para o organismo como um todo e um dos principais catalisadores da doença. 

Um estudo publicado na revista científica The Lancet Oncology destacou que o consumo de álcool, por exemplo, está ligado diretamente a cânceres de mama, boca, garganta, laringe, esôfago, fígado, cólon e de reto. O estudo ainda apontou que mais de 4% dos casos diagnosticados no mundo em 2020, cerca de 741,3 mil foram causados pelo consumo de bebidas alcoólicas. 

A pesquisa realizada por cientistas de diversos países, como Canadá, França, Estados Unidos, Holanda e Nigéria apontam que, ainda que a maioria dos casos esteja ligada ao consumo excessivo, a ingestão moderada aumenta o risco de desenvolver a doença. O consumo diário de um pequeno copo de cerveja ou um pequeno copo de vinho, o equivalente a até 10 gramas de álcool, contribuiu para algo entre 35,4 mil e 145,8 mil casos de câncer no ano passado.

A incidência apontada no estudo traz outros dados importantes de localização e gênero. Pode variar de acordo com a região, sendo as mais afetadas: Europa (leste e central) e o sudeste da Ásia. A distribuição por gênero é o que mais chama atenção: 77% dos casos foram registrados em homens e 23% entre mulheres.

Por isso é fundamental que o consumo de álcool seja equilibrado e, muitas vezes, evitado. A melhor forma de garantir que seu corpo terá equilíbrio para trabalhar da melhor forma possível é proporcionar uma boa alimentação, prática de exercícios físicos e consultas recorrentes ao médico para fazer os exames.
Câncer de endométrio: quais são os principais sinais e sintomas?
O câncer de endométrio é uma doença multifatorial, que representa 3,6% dos cânceres femininos, sendo um dos mais incidentes entre tumores ginecológicos. O risco de uma mulher desenvolver a doença durante a vida é de 2,6%. 

Embora não existam exames específicos para detectar a doença, o diagnóstico e o tratamento precoce podem aumentar significativamente as chances de cura. Por isso, é fundamental que as mulheres possam reconhecer quais sintomas estão associados a esse tipo de câncer. 

Alguns dos principais sinais, sobretudo entre mulheres com mais de 60 anos, são hemorragias, fadiga, manchas no corpo, anemia e corrimentos. Além disso, a maioria das pacientes apresenta sangramentos vaginais fora dos períodos menstruais ou após a menopausa. 

Já em etapas em que a doença está mais avançada, outros sintomas como dores pélvicas e perda de peso são recorrentes. Por esse motivo, é importante estar atento quando surgirem os primeiros sinais, para garantir uma tratamento mais eficaz contra esse tipo de câncer.

Principais causas
Entre as principais causas que podem levar à doença, estão:
- Menstruação precoce.
- Elevada concentração de estrogênio no sangue.
- Menopausa tardia.
- Idade avançada.
- Histórico familiar de câncer na região do útero, entre outros.

Além disso, a ocorrência de obesidade pode se tornar um fator de risco indireto, já que ela normalmente aumenta a produção de estrogênio.

O tratamento
Cada opção de tratamento deve ser, antes de tudo, discutida com o médico especialista, que irá direcionar o paciente de acordo com suas características específicas e as circunstâncias que envolvem a doença. 

Uma das alternativas mais utilizadas é a cirurgia para remoção dos tecidos comprometidos, que pode ser feita junto com quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. 

No entanto, é importante lembrar que alguns hábitos simples podem ser essenciais e grandes aliados para a prevenção do câncer de endométrio. Uma dieta balanceada em conjunto com a prática de exercícios físicos ajudam a reduzir o risco da doença ocorrer.
Mas se você tiver algum sintoma, não hesite em procurar ajuda médica. 

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Os benefícios da prática de exercícios durante o tratamento oncológico
Praticar exercícios físicos pode desencadear uma série de benefícios para pacientes em tratamento de doenças crônicas, como é o caso do câncer. Alguns estudos indicam que a realização dessas atividades é segura, trazendo ganhos e melhorias não apenas no desempenho físico do paciente, mas principalmente na qualidade de vida. 

Por isso, separamos algumas das vantagens que a prática regular de atividade física pode proporcionar:
- Atuar na melhoria da circulação sanguínea.
- Incluir melhorias no equilíbrio do paciente, podendo diminuir o risco de quedas e fraturas ósseas.
- Evitar a atrofia muscular.
- Auxiliar na diminuição do risco de ansiedade e depressão.
- Diminuir o risco de doença cardíaca.
- Melhorar a autoestima do paciente, tornando-o independente para realizar atividades do dia a dia.
- Ajudar no controle do peso.
- Melhorar a qualidade de vida de forma geral.

Pequenos exercícios para fazer no dia a dia 
Atividades do cotidiano podem nos ajudar a movimentar o corpo, sendo práticas que se tornam verdadeiras aliadas da nossa saúde durante a rotina. Algumas delas são:
- Realizar uma pequena caminhada no bairro após a refeição.
- Brincar com crianças.
- Cuidar da horta ou jardim.
- Dançar.
- Utilizar escadas em vez de elevador.
- Optar por utilizar bicicletas..
- Fazer exercícios pequenos, como alongamentos, enquanto assiste televisão.
- Passear com o cachorro.

Mas você também pode incluir outros itens que façam sentido no seu dia a dia! 

Cuidados na realização de atividade física durante o tratamento
Embora existam muitas razões para ser fisicamente ativo durante esse processo, é importante ter cuidados durante o tratamento. A prática de atividades físicas deve ser acompanhada de perto, para que seja um momento seguro, eficaz e agradável para cada paciente. 

Por isso, é importante contar com a ajuda de um médico especialista para que essas atividades sejam estruturadas de acordo com os limites e com as necessidades de cada paciente, se adaptando às mudanças de cenário durante o percurso. 

Neste caso, é preciso levar em consideração o estágio da doença, o tratamento realizado, o atual condicionamento físico e uma série de outros fatores relevantes que podem apoiar a estruturação de uma rotina de exercícios para o paciente. 

Benefícios após o tratamento

Para pessoas em recuperação após o tratamento de câncer, a realização de atividade física regular pode resultar em uma série de benefícios, podendo, inclusive, aumentar a sobrevida de alguns pacientes. 

No entanto, é importante iniciar as práticas de exercícios físicos com calma. Afinal, determinados efeitos colaterais podem permanecer por algumas semanas, enquanto outros podem surgir até um pouco mais tarde. 

Em casos como esses, atividades consideradas de intensidade baixa ou moderada para uma pessoa saudável podem parecer exercícios de alta intensidade para alguns ex-pacientes. Por isso, consulte o seu médico.

Conte sempre com o suporte de um especialista
Antes de definir uma rotina de exercícios converse com seu médico. Essa ação torna-se relevante sobretudo se os tratamentos que você receberá poderão afetar os pulmões, o coração ou caso haja complicações por doenças relacionadas a estes dois lugares.

O apoio de médicos especialistas continua sendo importante mesmo para pessoas que já passaram pelo tratamento e estão em fase de recuperação. Para ser eficiente e benéfica, a prática de exercícios físicos deve levar em conta todas as necessidades pessoais e limitações de cada um, tornando-se assim segura para quem realiza.

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Segundo câncer: o que é e como ocorre?
Um dos maiores receios de pacientes diagnosticados com câncer é encarar a doença mais uma vez. Essa preocupação é compreensível, visto que depois de passar pelo tratamento o paciente tem ciência dos desafios para lidar com o diagnóstico. Mas é importante deixar claro que um segundo câncer é totalmente diferente de uma recidiva da doença.

Outro apontamento relevante e necessário é que, felizmente, nem todos os pacientes irão apresentar a doença novamente, ficando totalmente livres e curados após o término do tratamento. 

Mas o que é, afinal?
Para entender melhor o que é um segundo câncer e como ele ocorre, é preciso saber que algumas pessoas podem ser afetadas por diversos outros tipos de problemas de saúde não relacionados ao primeiro câncer, como também podem apresentar efeitos colaterais ao tratamento. 

Um novo câncer pode se desenvolver no mesmo órgão ou região acometida anteriormente, como também pode surgir também em um novo órgão ou tecido. A questão é que muitas vezes não está clara a causa de um novo segundo tipo de câncer ou a sua possibilidade de risco. 

Apesar de não ser possível prever quais indivíduos podem desenvolver um segundo tipo de câncer, ainda assim, a genética, hábitos de vida e agentes causadores de câncer conhecidos, como o tabagismo ou o consumo excessivo de álcool, por exemplo, podem ser fatores de risco.

Outro fator levado em consideração por especialistas é a idade da pessoa, uma vez que pacientes que tiveram a doença ainda muito jovens têm a possibilidade de apresentarem um novo câncer ao longo da vida. 

Riscos Relacionados ao Tratamento
Como já dito, não é possível prever quais pacientes poderão desenvolver um novo câncer no futuro, embora alguns tratamentos da primeira doença possam oferecer certo risco. 
A radioterapia e a quimioterapia, por exemplo, mesmo muito menos comum atualmente, podem causar mudanças, até mesmo genéticas, que poderiam causar o aparecimento de um segundo câncer. 

Um exemplo são alguns tipo de leucemia, como a leucemia mieloide aguda (LMA), a leucemia mieloide crônica (LMC) e a leucemia linfoide aguda (LLA), que podem derivar da exposição às radiações. O risco do surgimento dessas doenças dependem de diversos fatores, como a taxa da dose de radiação recebida, por exemplo, e outras fontes. 

Riscos relacionados ao estilo de vida
Estilo de vida e hábitos que provavelmente foram fatores determinantes para um primeiro câncer também continuam sendo indicativos para um segundo surgimento da doença. 
Entre eles estão: o tabagismo, a obesidade, o alcoolismo, a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e a exposição solar excessiva. 

Exemplificando, um fumante que em um primeiro momento teve câncer de pulmão pode vir a desenvolver, mais tarde, um câncer de boca e orofaringe ou bexiga. Pessoas que tiveram infecção por HPV, podem vir a ter um câncer de garganta,  assim como a obesidade é fator de risco para cânceres de estômago, fígado, cólon e pâncreas, entre outros.

Medidas para diminuir o risco
Uma das medidas mais importantes para quem já teve câncer é manter, mesmo após o êxito do primeiro tratamento, uma rotina de acompanhamento médico, envolvendo exames de rastreamento e adoção de hábitos saudáveis. 

O paciente deve realizar acompanhamento pós-tratamento, que será eficaz em caso de diagnóstico precoce. 

Além disso, é necessário prezar pelo bem-estar e saúde de modo geral, seguindo algumas orientações, como:
- Praticar atividades físicas regulares;
- Manter uma alimentação saudável e, se necessário, dieta recomendada pelo seu médico;
- Não fumar;
- Evitar o consumo de álcool;
- Controlar o peso, evitando a obesidade. 

Por isso, para diminuir o risco do surgimento de um segundo câncer, lembre-se sempre de manter uma rotina saudável e contar com acompanhamento clínico. 

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Para que servem os exames de rastreamento?
O câncer, quando está em estágio pré-sintomático ou assintomático, pode ser encontrado através de exames e métodos que ajudam a identificar sua existência. A maioria dos cânceres, quando diagnosticados precocemente, têm uma chance maior de obter tratamento mais eficaz e bem-sucedido, favorecendo a recuperação do paciente.
Para uma detecção antecipada é necessário manter uma rotina regular de visitas ao médico, com check-ups recorrentes que não somente acompanham a saúde do paciente, como também garantem possíveis diagnósticos acelerados. Assim, é possível começar um tratamento rapidamente ainda no estágio inicial da doença. 

Os exames de rastreio são indicados para grupos que possuem um risco de câncer mais elevado, como mamografia para mulheres a partir de 40 anos, colonoscopia em idade mais precoce em pacientes com polipose do cólon ou exames dermatológicos em pessoas de pele clara que apresentam muitas pintas, sinais ou manchas pelo corpo, entre outros casos. É importante que você tenha clareza do seu quadro clínico e histórico na família para que possa acompanhar de perto pontos de atenção na sua saúde. 

De modo geral, os exames de rastreio são seguros, específicos, de baixo custo e não provocam qualquer tipo de complicação ou risco, porque promovem a precaução da doença e não seu tratamento.

Mas é importante lembrar que o Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, sempre reforça que a prevenção do câncer envolve diversas ações, como a adoção de um estilo de vida mais saudável (você pode conferir várias dicas na nossa página do Instagram), a não exposição a fatores de riscos e a realização regular de exames de rastreamento. 

Rastreamento 
Veja abaixo alguns exames de rastreio que devem ser considerados regularmente por homens e mulheres: 

- Ultrassonografia de fígado em portadores de cirrose hepática;
- Mamografias anuais, realizadas em mulheres a partir dos 35 anos de idade,
- Exame citopatológico do colo do útero (Papanicolaou) para prevenção do câncer do colo uterino para mulheres que tem ou já teve vida sexual, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos; 
- Toque retal para homens a partir dos 50 anos ou a partir dos 40 anos, caso tenha um parente de primeiro grau diagnosticado com câncer de próstata;
- Tomografia computadorizada de pulmão para detecção de câncer no órgão em  pessoas partir dos 55 anos, com histórico de tabagismo; 
- Adotar métodos de prevenção contra o câncer, independente do seu tipo, é importante e necessário em qualquer rotina. Mantenha sempre seus exames em dia, comparecendo a consultas periódicas. Espalhe também esse alerta para pessoas próximas.

Monitorando sua qualidade de vida e seu quadro de saúde, você pode prevenir doenças e agir precocemente, caso elas surjam. E lembre-se que somente um médico é capaz de indicar exames e métodos adequados, caso seja necessário.

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A importância do apoio psicológico ao paciente de câncer
Receber um diagnóstico de câncer é, além de uma questão de saúde física, um baque emocional para o novo paciente. É preciso ter apoio. Medo, tristeza profunda, revolta e insegurança são alguns dos sentimentos que passam a figurar de maneira recorrente no dia a dia do tratamento – porque, ainda hoje, é um problema trazer este nome à tona. 

Por isso, além do acompanhamento médico para o tratamento da doença, é necessário também que o paciente procure e possa contar com o apoio psicológico. Compartilhar os sentimentos desde o dia 0 do diagnóstico é uma válvula de escape importante para apoiar e potencializar o tratamento da doença. 

Somente um profissional especializado é capaz de praticar a escuta ativa do problema e apoiar no caminho de cura dos sentimento (e ressentimentos) estabelecidos na relação do paciente com o câncer.  

Quando começar?
Não existe uma regra temporal para que o paciente de câncer busque apoio psicológico, embora o recomendado seja começar este acompanhamento assim que o diagnóstico for recebido. Desta forma, a vivência do tratamento de câncer pode ser levada de maneira mais consciente e com qualidade de vida.  

É importante lembrar que o apoio psicológico pode estar presente durante  todo o tratamento, desde a investigação do diagnóstico, passando pela fase de consultas e exames, e até mesmo ao final do tratamento de câncer, caso o paciente deseje. 

Onde encontrar apoio?
É possível encontrar psicólogos que trabalham com pacientes oncológicos em hospitais, clínicas ou consultórios particulares. Com esta gama, também há variação de formatos de atendimento que podem ser remotos, presenciais, individuais ou em grupo. 

O importante é que o paciente encontre aquele que o traz mais conforto para combater a doença. 

Benefícios do Tratamento
Alguns estudos demonstram que, ao contar com apoio psicológico, pacientes apresentam resultados positivos em seus estados de saúde de modo geral, reagindo melhor também aos efeitos adversos do tratamento de câncer. 

Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO 2017),  apresentou dados de uma pesquisa no seu encontro anual, sobre diversos grupos de pessoas que passaram por tratamento de câncer. Entre eles, havia um grupo com pacientes de câncer de mama, melanoma e intestino, já curados, que apresentaram melhoras no índice de qualidade de vida e redução do receio de recidiva do câncer.

Além disso, um outro estudo com pacientes que haviam descoberto o câncer recentemente, demonstrou a redução dos níveis de sofrimento deles. 

A família
O apoio familiar e de pessoas próximas também é algo importante e não deve ser deixado para trás, pois influencia positivamente no ajuste emocional do paciente. Assim, é importante que todos aqueles que vivem ao redor do paciente entendam a necessidade do apoio psicológico e, claro, se desejarem, também podem procurar o mesmo tipo de suporte. 

Assim, o acompanhamento psicológico para familiares mais próximos também é um recurso que pode contribuir para todos. Mas vale lembrar que a escuta de um profissional especializado não é substituída pela escuta ativa de um familiar. Por mais que seja cercada de boas intenções, é importante lembrar que o paciente encontra-se fragilizado e necessita de um suporte mais robusto para encontrar o seu caminho. 

Seguindo essas orientações, é possível que todos lidem com este novo contexto de forma mais apropriada e eficaz. Para ler outros artigos como este, acesse nossa página no Facebook. 

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Como posso ajudar amigos/familiares com diagnóstico de câncer?
O diagnóstico de câncer nunca é fácil, seja para o médico que informa, para o paciente que recebe e para as pessoas que formam essa rede de apoio. Mas você sabe como pode ajudar a facilitar essa caminhada para pacientes oncológicos? 

Os médicos têm uma função clara: são responsáveis por estudarem e darem o melhor tratamento para cada caso. O trabalho do paciente é levar o tratamento a sério e acreditar que essa é sempre a melhor decisão a ser tomada. Mas e os familiares? Onde entram nessa equação? No apoio emocional e psicológico – tão fundamental para a estabilidade do paciente oncológico. 

A rede de apoio, formada por familiares e amigos, é responsável por mostrar ao paciente que ele continua sendo a mesma pessoa que sempre foi – que a doença não é o fim e não precisa ser uma sentença para quem a adquire. Essa sensação de normalidade ajuda muito o emocional de quem passa por tratamentos oncológicos porque dá perspectiva – algo que acaba se perdendo muitas vezes quando escutamos, pela primeira vez, o nome “câncer”. 

O paciente tem que ter perspectiva e é papel dos familiares, amigos e da rede de apoio de quem está presente na vida dessa pessoa mostrar que o futuro é bom e que ele estará lá também. Em contrapartida, é fundamental que o paciente também consiga enxergar o presente com algum apreço e sensações boas – por mais que o tratamento, muitas vezes, exija demais. 

A principal “lição de casa” de quem convive com pacientes oncológicos é trazer os pés da pessoa para o chão e mostrar que não é o fim do mundo, tratamentos existem e são eficazes na grande maioria das vezes. O câncer é uma doença que pode afetar qualquer pessoa – ainda que existam alguns “grupos” de maior risco, ela afeta uma enorme diversidade de pessoas, das mais variadas formas e, em grande parte das vezes, pacientes se curam.

Se o seu amigo/familiar estiver enfrentando esse diagnóstico de câncer, esteja presente no seu dia a dia, não tenha dó do paciente – ele continua sendo a pessoa que você conhece -, procure animá-lo contando planos e perguntando sobre sua vida (para além do câncer). Se mostre interessado na pessoa, não na doença. Esse cuidado e atenção são fundamentais para quem os recebe e gratificantes para quem os dá.
Há relações entre hepatites virais e câncer de fígado?
As hepatites virais são divididas em alguns tipos: A, B, C, D e E. Elas podem causar alterações leves, moderadas e graves no organismo, mas a maioria acaba atingindo o fígado. Como a maioria das infecções são silenciosas, não apresentam sintomas que se destacam, é muito comum que a doença se desenvolva ao longo de anos e só seja diagnosticada em estágio avançado.

No geral, as hepatites se manifestam como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No país, as hepatites mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Mas ainda existem outros dois tipos, D e E – a primeira é mais comum na região Norte e a segunda é mais presente no continente africano e asiático. 

Falando em tipos de vírus, as infecções causadas pelos vírus B ou C se tornam,  frequentemente, crônicas e como os sintomas não são específicos e é comum que a doença avance por falta do diagnóstico, comprometendo o fígado, sendo a causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

Já com o vírus da Hepatite C é importante destacar que a taxa de mortalidade, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.

Atualmente, é possível fazer testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS, inclusive. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite – é fundamental que você saiba se está tudo bem com o seu corpo e se seu organismo está realmente protegido. 

Outro ponto importante é que a hepatite B não tem cura, mas há vacina que previne a doença e também está disponível pelo SUS. A hepatite C, entretanto, não há vacina de prevenção, mas há medicamentos que permitem a cura.
HPV: O que é esse vírus e como preveni-lo?
O HPV, também conhecido como papilomavírus humano, é uma infecção sexualmente transmissível e é a mais comum nos diagnósticos – e esse número pode ser ainda maior, afinal não é toda pessoa infectada que desenvolve sintomas, mas ainda podem infectar outros. 

Esse vírus, por conta da via que ele é ultrapassado, no geral se manifesta nos órgãos sexuais e os primeiros sinais envolvem o aparecimento de verrugas e outras reações da pele no local. Ainda que não haja uma cura para o vírus, já é possível prevenir alguns tipos, dos mais de 150 que existem, com a ajuda de uma vacina. 

O HPV, dentro do corpo, é o responsável por um dos cânceres mais comuns entre mulheres no Brasil, o câncer cervical – também conhecido como câncer de colo de útero. O que mais requer cuidado quando falamos desse vírus é que não é necessário, obrigatoriamente, que haja penetração para que a contaminação. 

Os sintomas
A maioria das pessoas sexualmente ativas entrará, em algum momento, em contato com o HPV e podem desenvolver algum tipo de lesão, mas grande parte deste número apresentará uma infecção transitória – ou seja, eliminarão o vírus sem saber da infecção. Uma parte, cerca de 10% das mulheres infectadas poderão ter seu risco de desenvolver câncer cervical aumentado e uma minoria, cerca de 1%, apresentará verrugas genitais. A aparição dessas verrugas, inclusive, não estão associadas ao desenvolvimento do câncer no trato genital. A melhor maneira de garantir que você não possui o vírus é realizando, periodicamente, um dos principais exames para a detecção da infecção pelo vírus: o Papanicolau. 

A prevenção
A prevenção contra o vírus requer o uso de preservativos que agem como barreira, no caso, a camisinha. É ideal que homens e mulheres também tomem a vacina contra o HPV para que haja uma prevenção no organismo e, claro, manter os exames em dia para que haja um acompanhamento do quadro, caso se contamine. 
VACINAÇÃO: Quão importante é para os pacientes oncológicos?
A vacinação funciona como um pacto social perante a sociedade. O procedimento inclui a proteção não só do indivíduo que toma a vacina, mas também para todos aqueles que convivem com ele – direta ou indiretamente. Mas, para algumas doenças, além de evitar comportamentos nocivos para evitar a contaminação, também é possível contar com a vacinação contra o vírus em si.

Pacientes oncológicos em tratamento costumam ter o sistema imunológico mais sensível e, por consequência, mais suscetível a contaminação. Mas se ele estiver com a carteira de vacinação em dia é possível que não precise se preocupar com doenças que podem se desenvolver em outros novos cânceres no organismo. 

Vamos trabalhar com dois exemplos de vacinas: contra o HPV e contra a Hepatite – que é um dos causadores do câncer de fígado. Em ambos os casos as vacinas agem como um tratamento precoce para que seu organismo tenha munição adequada para combater a doença e evitar que ela prolifere. No caso do HPV, por exemplo, são mais de 100 tipos de vírus, mas a doença previne contra os principais – e que causam o câncer no colo do útero.

A vacinação salva vidas e também ajudam a manter a qualidade de vida das pessoas. É muito importante que esse hábito seja mantido e que as carteiras de vacinação estejam sempre em dia. Converse com seu médico, saiba como está o calendário de vacinas e procure um posto de saúde mais próximo.
Leucemia: o que é? Quais são os sintomas?
A Leucemia é uma doença que atinge a formação das células sanguíneas, dificultando a capacidade do nosso organismo de combater infecções. É um câncer chamado “tecidos formadores de sangue”, incluindo a medula óssea – tão importante para o funcionamento do nosso organismo. Esse tipo de doença pode aparecer de diversas “formas”, em diversos “tipos”, como por exemplo: leucemia linfoblástica aguda, leucemia mieloide aguda e leucemia linfocítica crônica.

Por ser um câncer de crescimento “lento”, muitas vezes não apresenta sintomas claros ou perceptíveis aos pacientes, deixando com que a doença se desenvolva e tenha um crescimento até fatal. Mas, quando é possível detectar, os sintomas incluem: 
- fadiga;
- perda de peso; 
- infecções frequentes; 
- sangramentos fáceis; 
- hematomas;
- Febre de causa não explicada;
- Anemia (palidez, cansaço, tontura);
- Pontos vermelhos na pele;
- Dor óssea;
- aumento dos gânglios linfáticos;
- vômitos;
- visão dupla
- desorientação.

O tratamento a ser feito depende não só do paciente analisado, mas do tipo de leucemia e também do grau em que ela se encontra. É preciso estar alinhado com um médico especialista. Mas, no geral, o tratamento inclui quimioterapia e transplante de células-tronco. 

Por toda essa questão “silenciosa” da doença, é fundamental que você faça seus exames médicos com frequência e que a consulta médica também esteja na sua rotina. O diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais para maior qualidade de vida do paciente e também aumentam as taxas de sucesso do tratamento. 

Outro ponto importante é que esses bancos, tanto de sangue quanto de medula óssea, precisam ser abastecidos para que todos consigam usa-los com a rapidez e praticidade que merecem.

Para você ser doador é muito simples e rápido. Você precisa preencher algum requisitos básicos como idade, peso, tempo da última doação, não ter nenhuma doença transmissível e outros itens que podem ser esclarecidos pelo banco de sangue ou de medula da sua cidade.
SAÚDE FEMININA: Exames essenciais para a mulher
No dia 28 de maio é celebrado o Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher. Uma data para lembrarmos da importância de manter exames médicos atualizados e reforçar a importância de um acompanhamento médico – independente de casos de doença. Essa manutenção ajuda muito na qualidade de vida das mulheres e também tem um impacto direto na longevidade e de como elas chegam até a terceira idade.

O envelhecer acontece naturalmente e, com a ajuda dos exames, conseguimos traçar planos para que tenhamos mais chances de aproveitar a vida como deve ser: fazendo o que gostamos de fazer e estar com quem queremos estar. Justamente por isso pensamos em separar alguns exames que você não pode deixar de fazer:

Mamografia
Por mais que seja importante mantermos o toque no dia a dia, é importante que esse exame seja feito uma vez por ano a partir dos 40 anos de vida da mulher. A segurança de um exame de imagem ajuda muito na hora de detectarmos algo que não parece normal.

Ultrassom pélvico
Útero e ovários são órgãos que ficam bem escondidos, anatomicamente falando, e quase não temos uma percepção real do que está acontecendo com eles. Por isso o mais indicado é manter a rotina anual desse exame para que possamos ver o momento atual e também manter um registro para facilitar na percepção de algo errado.

Ultrassom de mamas e axilas
Assim como a mamografia, esse exame ajuda a observar e perceber o que está acontecendo na região das mamas e axilas, sendo adotado por mulheres menores de 40 anos como uma segunda forma de analisarmos se está tudo bem com o tecido e as glândulas da região.

Papanicolau
Esse exame é mais indicado para mulheres que não são mais virgens, mas é de uma enorme importância por captar imagens mais próximas e internas de dentro do corpo, principalmente da região do útero, canal vaginal e até ovários.

Exame de sangue completo
O mais simples é também um dos que mais esquecemos de fazer. O hemograma completo ajuda na percepção do corpo como um organismo único, como um todo, é justamente por conta desses exames que vemos deficiência ou alteração de nutrientes, hormônios e outros parâmetros essenciais para a qualidade de vida do organismo. 

E você? Tem mantido seus exames em dia? Tem cuidado da sua saúde como ela merece?
TRATAMENTO: Qual a diferença entre quimio e radioterapia?
O tratamento de câncer tem muitas formas e etapas, é muito importante que ele esteja alinhado com o seu diagnóstico, com sua saúde e também que você saiba os prós e contras de cada forma de tratar essa doença. Mas tem algumas coisas que parecem confundir, não é mesmo? Você sabe diferenciar, por exemplo, a radioterapia e a quimioterapia? Hoje vamos falar sobre essas duas terapias essenciais para pacientes oncológicos.

Quimioterapia
A quimioterapia é o tratamento para doenças como o câncer feito com base em substâncias químicas que afetam o funcionamento celular do organismo, matando as células ruins que formam o tumor. Durante esse tratamento são usados alguns tipos de drogas, agentes quimioterápicos que também fazem efeito em tratamentos contra doenças autoimunes, como esclerose múltipla e a artrite reumatoide.

Ela pode ser administrada de algumas formas: oral; intravenosa; intramuscular; subcutânea; intracraneal e tópico (sobre a pele ou mucosa). A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e pode variar de acordo com cada caso. As aplicações de medicamento não devem ser suspensas, somente o médico indicará o fim do tratamento. Assim como todo e qualquer tratamento, a quimioterapia também possui efeitos colaterais que devem ser observados e levados em consideração durante o tratamento como um todo. 

Algumas precauções importantes para pacientes em tratamento são: evitar se cortar, manter a pele hidratada com cremes próprios para o corpo e evitar todo e qualquer tipo de produto que contenha álcool em sua composição.

Radioterapia
A radioterapia é um tratamento médico feito com base na utilização de radiações ionizantes, servindo para destruir ou impedir que as células do tumor aumentem e se espalhem pelo organismo. 

O número de aplicações tem ligação direta com a extensão e a localização do tumor, além do estado de saúde do paciente e dos resultados dos exames do mesmo. O paciente terá uma sinalização no corpo para que a ‘ação’ aconteça apenas na região previamente delimitada. 

De acordo com a localização do tumor, a radioterapia pode ocorrer de duas formas: a radioterapia externa ou teleterapia, onde a radiação é emitida por um aparelho, afastado do paciente, direcionando o tratamento ao local. As aplicações, geralmente, são diárias; a outra forma é a braquiterapia, onde os aplicadores são colocados em contato com o local a ser tratado e a radiação é emitida do aparelho para os aplicadores. Esse tratamento é feito dentro do ambulatório, podendo necessitar de anestesia, e pode acontecer de uma a duas vezes por semana.  

É importante que o médico e o paciente estejam bem alinhados e que tudo seja observado para o prosseguimento do tratamento. Afinal, assim como na quimioterapia, não é possível interromper o tratamento sem a autorização médica. 

E para que ter uma qualidade de vida melhor durante a terapia, é importante se atentar a alguns cuidados: se manter hidratado é fundamental, tanto para a pele como para o próprio corpo; use cremes indicados para manter a pele hidratada e bem cuidada; manter a limpeza da pele em dia, afinal é através dela que o tratamento acontece; evite banhos quentes e sabonetes com muitos produtos na composição; evite coçar e friccionar roupas e tecidos na pele. 

Seja qual for a forma de tratar, é importante que o paciente esteja confiante e ciente das decisões tomadas pelo seu médico. Tudo deve ser muito bem analisado e conversado para que a melhor decisão seja tomada com base no organismo e na doença a ser tratada. 
Sintomas mais comuns em pacientes com câncer
O câncer pode atingir muitas partes do corpo e afetar os órgãos das mais diversas maneiras, o tratamento eficaz depende de exames e acompanhamento para que a doença não evolua e consigamos controlar a sua expansão e desenvolvimento. Como afeta toda e qualquer parte do organismo, fica difícil estabelecer uma lógica para prevenção ou até mesmo o diagnóstico precoce. Mas alguns sintomas são comuns na maioria dos casos de câncer. Você saberia identificar quais são?

Dores contínuas
A doença é silenciosa, mas muitas vezes pode dar alguns indícios com a sensação de dores pelo corpo ou até mesmo em uma região localizada. É importante estar atento aos sinais. 

Inchaço em alguma região do corpo
Assim como as dores, algumas regiões do corpo apresentam inchaço ou protuberância quando algo não está seguindo como deveria. É importante não só conhecer seu corpo, mas observá-lo e ver como ele tem reagido. 

Cansaço excessivo 
A perda de energia é um sinal de que algo está estranho no organismo e é preciso investigar. Pode ser a falta de alguma vitamina, mas também pode ser um sintoma de uma doença mais grave. 

Alterações nas fezes/urina
Tudo no corpo quer dizer algo. Esteja atento não só ao tom de suas necessidades, mas também em sua consistência e se você sente algum incômodo para urinar ou defecar. Não é normal que essas atividades sejam trabalhosas.

Emagrecimento repentino
O organismo se defende de inúmeras formas, mas para todas ele tem um gasto de energia. É importante que você esteja atento ao que está consumindo de alimentos e se o seu peso sofreu uma alteração drástica em um período muito curto e sem nenhuma mudança na rotina. Caso tenha perdido muito peso, sem fazer exercícios e sem mudar a alimentação, vale procurar um médico para ver se está tudo bem.

A verdade é que esta doença pode se apresentar de inúmeras formas, pode inclusive ser silenciosa até o momento de não conseguirmos reverter, mas se você está atento e conhece seu corpo, fica mais fácil de conseguir um diagnóstico a tempo e fazer um tratamento o quanto antes. 
ROTINA: o impacto positivo de termos uma
A rotina bem pensada e planejada é ideal para termos uma ótima qualidade de vida. É fundamental que tenhamos o dia separado em momentos importantes e que todas as áreas estejam presentes: trabalho, estudo, entretenimento, familiares, amigos e autocuidado. Pode parecer difícil criar uma rotina funcional e que faça sentido, ainda mais quando temos um diagnóstico de câncer no meio do caminho. Mas a verdade é que esse grande hábito, o  planejamento, pode ajudar muito. 

Um dos pontos principais de um paciente que recebe o diagnóstico é a queixa de se sentir perdido. Claro, receber essa notícia não é fácil, mas também é importante mostrarmos como a vida continua e que ele pode, e deve, continuar vivendo. 

Estudos mostram que criar uma rotina reduz o nível de ansiedade e hormônios do stress – tão nocivos para o nosso organismo. Afinal, quando colocamos no papel tudo que podemos e queremos fazer naquele dia, além de nos ocuparmos, conseguimos passar atividade por atividade e reduzir aquele anseio de não saber o que vem em seguida. 

Procure colocar na sua rotina ações como: descansar, tirar uma hora para as refeições, para ler, conversar com amigos, praticar um exercício, se desligar realmente do trabalho. Tudo isso é muito importante para você e seu organismo. Saiba trabalhar e se esforçar, mas saiba a hora de se desligar e recarregar. 

Conheça outras dicas de qualidade de vida e bem estar no nas nossas redes sociais e não perca nenhum conteúdo aqui no blog. Crie a rotina de se informar bem e de ter hábitos saudáveis – você encontra tudo isso com a gente.
Os benefícios de uma boa alimentação para pacientes oncológicos
Você já deve ter escutado aquela famosa frase “você é o que você come”, e isso é uma verdade. Nosso corpo é composto por inúmeros nutrientes que conseguimos através, principalmente, da alimentação. A ingestão de alimentos ricos em fibras, vitaminas tem impacto direto na disposição do corpo. E o impacto, claro, é muito positivo para todos – principalmente para pacientes oncológicos.

O tratamento de câncer envolve medicamentos, terapias e exige muito do nosso emocional, por isso é importante mantermos a dieta balanceada e com todos os tipos de nutrientes importantes para o bom funcionamento do corpo e, claro, na sua recuperação.
Ingerir a quantidade certa de água, se alimentar na quantidade e com a qualidade certa são essenciais para que o paciente não perca peso e continue forte para se manter ativo durante o tratamento. Por isso é fundamental que haja um acompanhamento de um nutricionista e/ou endocrinologista para fazer esse monitoramento de perto. Caso não seja possível, vale lembrar que quanto mais natural, melhor. 

Manter seu prato colorido, diversificado e com muitas opções ao longo da semana são receitas para manter um organismo saudável e pronto para que o tratamento oncológico faça efeito e que a doença seja tratada da maneira correta. 

Lembre-se de incluir no seu dia a dia alimentos como: vegetais, legumes, carboidratos e fibras. Além de ajudar a regular o organismo para que ele funcione bem, é necessário que você também tenha energia e qualidade de vida para fazer o tratamento e as coisas que você mais ama na vida. A doença não é uma sentença, mas precisamos aprender a viver com ela da melhor maneira que conseguirmos e a alimentação ajuda muito nesse processo químico.

Quer saber mais sobre qualidade de vida? Fique de olho no nosso blog e nas nossas redes sociais. Nós da Oncocenter priorizamos qualidade de vida e saúde sempre. 
Câncer de colo de útero: como evitar?
O câncer do colo de útero (também conhecido como câncer cervical) é causado pela infecção persistente dada por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (tipos oncogênicos). Esse vírus é  muito frequente e não causa a doença na maioria das vezes, mas a infecção pode acontecer e é muito importante saber se proteger. 

Essas alterações são descobertas com alguns exames, chamados “preventivos” como o Papanicolau e, na maioria das vezes, são curáveis. E é justamente por isso que a realização periódica deste exame é tão importante: prevenir, conseguir um diagnóstico o quanto antes e melhorar a qualidade de vida do paciente. 

Mas há algumas formas de se prevenir deste câncer e diminuir o risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão acontece por via sexual, ou seja, o uso da camisinha é indispensável para quem quer evitar ter contato com esse vírus e vale destacar que o contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal também podem ser contaminadas pelo contato. 

A melhor forma de se proteger contra o HPV é com a vacinação que já está disponível no calendário vacinal desde 2014. A vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros são causadores de verrugas genitais, os dois últimos são responsáveis por, aproximadamente, 70% dos casos de câncer do colo do útero. 

A junção de vacinação e a realização de exame preventivo periodicamente se complementam como formas de prevenir esse tipo de câncer. Como a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV, mulheres a partir dos 25 anos e vacinadas, precisam fazer o exame com frequência. 

Fique de olho no nosso blog e não perca nenhuma novidade voltada para a saúde.
Câncer de pulmão: principais sinais e sintomas
O câncer de pulmão é um dos mais comuns no Brasil e seus sintomas são mais conhecidos também. Mas o que pode parecer simples, assim como todo sintoma, precisa ser investigado e examinado. É preciso ter muita atenção, afinal a doença tem um forte impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Prejudicando outros setores como: passeios, exercícios físicos e até alimentação. 

É muito comum associar a doença ao cigarro – que tem um impacto direto, de fato, mas é importante se atentar para o meio onde vive, como se trabalha e a qualidade de ar que nos cerca. Algumas profissões, por exemplo, tem que redobrar a atenção para evitar a doença.

Os sintomas do câncer de pulmão são:
- Tosse persistente;
- Escarro com presença de sangue;
- Dor no peito;
-Rouquidão;
- Piora da falta de ar;
- Perda de peso e de apetite;
- Pneumonia recorrente ou bronquite;
- Sentir-se cansado ou fraco;

Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns.

É importante que, ao sentir um ou mais desses sintomas, você procure um médico para fazer a análise clínica do caso e, caso dê positivo para o diagnóstico de câncer, o tratamento tenha início logo – quanto mais cedo começar, maiores as possibilidades de cura.
Fertilidade: como o câncer pode afetá-la?
O câncer é uma doença que costuma trazer muitas consequências com seu diagnóstico: organizar planos, atualizar as prioridades, adiar sonhos e até fazer com que alguns desejos não façam mais sentido. Mas quando falamos em constituir família, ser pai ou mãe biológico, não precisa ser um veredicto. É possível, sim, que você consiga engravidar ou consiga engravidar sua parceira após quimioterapias e radioterapia, basta se planejar para que essa fertilidade seja preservada ou possa ser “reservada”. 

A fertilização in vitro, congelamento de óvulos e espermatozoides, atualmente temos algumas opções de tratamento para quem quer preservar suas células responsáveis por gerar um bebê para que a família seja constituída após o tratamento. Você conhece todas?

No homem
Congelamento do Sêmen
O material é coletado através da masturbação, em várias amostras, e será congelado a uma temperatura de -196°C. O tempo de armazenagem não tem prazo de validade, podendo ser descongelado e utilizado a qualquer momento. Se houver urgência para o início de um tratamento oncológico é aconselhável congelar ao menos uma amostra do sêmen para o futuro, para a segurança de que o paciente terá material próprio para conceber uma criança. 

Congelamento de tecido testicular
Ainda que a opção anterior seja a mais conhecida e praticada, é importante que saibamos quais são as nossas opções. O congelamento de tecido testicular oferece uma opção a longo prazo, em especial nos casos de tumores que prejudicam a qualidade do sêmen. Ainda que em alguns casos seja a única opção, vale lembrar que é uma técnica experimental que tem sido bastante pesquisada e estudada para, junto com as pesquisas de célula-tronco, essa prática seja uma alternativa ainda mais interessante. 

Na Mulher
É importante lembrar que mulheres nascem com um número limitado de óvulos. A quantidade diminui gradativamente a partir da primeira menstruação até chegar na menopausa, quando já não existem mais óvulos disponíveis para serem fertilizados. Por tanto, a fertilidade precisa ser um assunto presente durante o tratamento – para termos a noção do que pode ou não ser feito para preservar a mulher e sua fertilidade.

Congelamento de óvulos
A paciente é submetida a um tratamento de indução da ovulação semelhante ao da fertilização in vitro, com a retirada dos óvulos e então, o congelamento. O ideal é promover a estimulação ovariana através de hormônio, para que haja um número maior de óvulos para o congelamento, o que vai garantir melhores resultados no futuro. O tipo de medicação vai depender da sensibilidade do tumor ao estrogênio. Vale destacar que existem estratégias adequadas para indução da ovulação mesmo nas mulheres que não podem receber os hormônios convencionais. Em alguns casos, os óvulos podem ser maturados no laboratório por uma técnica especial (maturação in vitro) para posterior congelamento. 

Medicações que protegem os ovários durante a quimioterapia
Vários estudos demonstraram que o uso de um tipo de medicamentos chamados de análogos do LHRH (hormônio produzido pelo hipófise) uma semana antes do início da quimioterapia protege os ovários dos efeitos deletérios da quimioterapia. A maior parte dos estudos foi realizada em pacientes com câncer de mama que não contêm expressão de receptores hormonais.

Congelamento de embriões
Através da fertilização in vitro (FIV), o ovário é estimulado com hormônios, os óvulos retirados e posteriormente fertilizados em laboratório. Formam-se os embriões que serão congelados em nitrogênio líquido a -196°C, permanecendo assim por tempo indeterminado. Técnica eficaz, proporciona taxas de gravidez ao redor de 40%, mas é restrita a pacientes que não necessitam de um tratamento oncológico imediato, além de ser indicada nos casos em que os tumores não são afetados por hormônios. 

Congelamento de tecido ovariano
Ideal para meninas que não atingiram a maturidade hormonal (pós-puberdade) e por isto ainda não têm óvulos para serem congelados. Também é uma técnica indicada para pacientes que não podem ser submetidos à indução da ovulação com hormônios. 

Transposição dos ovários
Em tratamento que envolvem radioterapia na região pélvica, os ovários podem ser atingidos diretamente e ter a sua reserva ovariana prejudicada. Para evitar essa situação, uma cirurgia minimamente invasiva (videolaparoscopia) é possível mudar, provisoriamente, a posição dos ovários, ficando por trás do útero, que servirá como um “escudo” protetor durante o período do tratamento, ou em outra localização distante do local atingido pela radiação. Após o término do tratamento, os ovários poderão voltar para o local original.

Essas são algumas formas de tratar a fertilidade antes ou durante o processo de cura da doença. Você conhecia algum deles? Tinha conhecimento de como o câncer poderia afetá-la? 
Câncer de Pâncreas: principais sintomas e sinais
O corpo sempre sinaliza quando há algo errado, mas nem sempre é perceptível. Os sinais e sintomas do câncer de pâncreas podem ser provocados por outras condições clínicas, por isso é importante fazer um acompanhamento médico e ter os exames em dia.

O câncer de pâncreas não costuma sinalizar sintomas nos estágios iniciais, seus sintomas começaram a aparecer em estágios mais avançados e, no geral, os primeiros são: falta de apetite e perda de peso considerável e em curto espaço de tempo. Mas há outros sinais e sintomas, como:

- Sintomas da icterícia (amarelamento dos olhos e da pele, urina escura, fezes de cor clara e oleosa e coceira na pele);
- Dor abdominal ou nas costas;
- Perda de peso e falta de apetite;
- Náuseas e vômitos;
- Aumento da vesícula biliar ou aumento do fígado;
- Coágulos sanguíneos;
- Diabetes.

A icterícia é um dos primeiros sintomas. Ela é causada por conta do acúmulo da bilirrubina, substância marrom-amarelada escura produzida no fígado. Normalmente o fígado libera a bile (que contém a bilirrubina), ela atravessa o ducto biliar comum para os intestinos, ajudando a quebrar as gorduras que serão expelidas nas fezes. Quando o ducto biliar comum fica bloqueado, a bile não alcança os intestinos e a quantidade de bilirrubina no corpo se acumula.

Quando o câncer começa na “cabeça” do pâncreas, o tumor pode comprimir o ducto biliar, causando a icterícia. Quando o câncer se dissemina para o fígado também podem causar esse sintoma na pele e olhos. Já em casos onde o tumor começa no corpo ou “cauda”, não pressiona o ducto até que a doença chegue a tomar conta do órgão – além de se disseminar em outros órgãos. 

Por isso é importante estar com os exames sempre atualizados e as consultas médicas em dia. Todo e qualquer sintoma deve ser investigado e analisado. Consulte seu médico.

Medula óssea: como funciona o transplante?
A medula óssea é um tecido que ocupa o interior dos ossos e tem uma consistência líquido-gelatinosa, muito conhecida como “tutano”. É na medula que são produzidos os componentes sanguíneos como: hemácias, leucócitos e as plaquetas. 

O transplante de medula óssea é um tratamento proposto para doenças e enfermidades que afetam as células do sangue, tais como leucemia e linfomas. O procedimento consiste na substituição de uma medula doente por células de uma medula saudável para constituir uma medula sem qualquer tipo de doença ou problema. 

Este transplante pode ser realizado de algumas maneiras: autogênico (quando a medula vem do próprio paciente), alogênico (através de um doador compatível) e há a opção de ser feito um transplante a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue de um doador e/ou do sangue de cordão umbilical. 

Mas como é feito o transplante? 
Antes de se dar início ao processo é importante fazer testes específicos de compatibilidade. Esse exame analisa amostras de sangue do receptor e do doador para que tenham total compatibilidade entre ambos, afinal é importante que a medula seja 100% compatível uma com a outra e para que não haja rejeição por parte do que está recebendo a doação. 

Depois de encontrado o doador compatível, o paciente é submetido a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula – deixando o paciente muito frágil e sensível a qualquer vírus ou bactéria, por isso é importante redobrar os cuidados nesse período. Após essa “morte” da medula antiga, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue e, uma vez na corrente sanguínea, as células da nova medula tem livre circulação e se alojam na medula óssea, onde se desenvolvem. 

Quais são os riscos para o transplantado? E para quem doa a medula?
Para quem está recebendo, os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento, afinal elas deixam o sistema imunológico bem enfraquecido e suscetível a infecções causadas por agentes externos.

Outro ponto que deve ser observado é como o organismo reage a essa nova medula. Como ela cresce com uma nova “memória” e são células de defesa do organismo, podem encarar alguns órgãos como estranhos e a pessoa sofrer um ataque dela mesma. Esta complicação é relativamente comum, pode variar na intensidade, mas é possível controlar com os medicamentos adequados. 

Quando falamos de rejeição da medula, por mais rara que seja, é importante saber que há chances para que ela aconteça – por isso é importante focar um doador adequado e preparado para o procedimento com o paciente.

Para o doador os riscos são bem poucos. Os sintomas mais comuns que podem acontecer envolvem dor local, astenia (fraqueza temporária) e dor de cabeça. Tudo pode ser controlado com medicamentos simples e, dentro de poucas semanas, a medula estará completamente recuperada. 
Câncer e saúde mental: Como abordar esses assuntos com pacientes infantis?
O diagnóstico de câncer nunca é fácil, muito menos quando o paciente é uma criança. Além dele, toda a família é envolvida muito mais no tratamento por conta das idas e vindas das quimios, médicos e toda a esperança de que o tratamento funcione e a criança possa crescer e se desenvolver naturalmente após a cura. 

Mas todo o processo merece atenção, é natural e esperado que problemas emocionais surjam durante e após o término do tratamento. Alguns pontos são importantes e merecem destaque na hora de avaliarmos a questão de saúde mental, tais como: idade da criança, momento do diagnóstico e a intensidade do tratamento.

Vamos tomar como exemplo uma criança pequena, de seis ou sete anos de idade, com diagnóstico de leucemia. É esperado que a família concentre toda a sua rotina em torno do atendimento ao bem estar e felicidade da criança, para que seja um momento leve e com esperança. Após o tratamento o clima muda e as preocupações surgem, como por exemplo:

- Lidar com mudanças físicas deixadas pelo tratamento;
- Preocupações com a possibilidade de de novos problemas de saúde ou retorno da doença;
- Sentimentos de culpa, ressentimento pela doença e processo durante o tratamento;
- Preocupações com tratamentos diferenciados e discriminatórios por conta da doença, ser “privilegiado” ou causar pena nos outros, principalmente amigos e família;
- Preocupações em namorar, casar, constituir família mais tarde na vida.

É importante lembrar sempre que ninguém escolhe ter câncer, ainda mais na infância, mas muitas pessoas têm e conseguem viver bem com a experiência. A pauta de saúde mental deve entrar como parte do tratamento de cura para evitar, sim, outras doenças – principalmente de cunho psicológico como depressão, síndrome do pânico ou ansiedade.

Talvez, dependendo da idade da criança, seja bacana participar de grupos de conversa com outras crianças da mesma idade; pais que transformem a pauta em um assunto mais leve e sem tanta carga para que todos possam seguir em frente após o final do tratamento.

Se hoje temos tratamentos preventivos, procedimentos que auxiliam no combate ao câncer, também precisamos investir na perspectiva de vida do paciente na vida pós-câncer, porque esse momento também chega e precisamos aprender a lidar, como tudo na vida.

Como são diagnosticados os cânceres de laringe e hipofaringe?
Os cânceres de laringe e hipofaringe são diagnosticados em função dos sinais ou sintomas característicos que o paciente apresenta. É muito raro que pessoas sejam assintomáticas a essas enfermidades, afinal os exames para investigar outros tipos de patologias costumam abranger e captar informações sobre a presença desses cânceres.
 
Sintomas mais comuns:
- Alteração na voz;
- Rouquidão frequente;
- Ferida na garganta que não cicatriza;
- Tosse persistente;
- Dor e/ou dificuldade para engolir;
- Dor de ouvido;
- Dificuldade para respirar;
- Perda de peso;
- Nódulo ou massa no pescoço.

É importante destacar que esse diagnóstico só poderá ser dado por um médico e que todo e qualquer sintoma deve ser investigado.

Quais são as formas de se fazer o diagnóstico? 
Fazer um exame preventivo e de maior investigação relacionado ao câncer em casos de familiares próximos/diretos que tenham tido esse diagnóstico para comprovar se há uma predisposição genética para desenvolver câncer de laringe ou hipofaringe. 

Histórico Clínico e Exame Físico
Ao longo da consulta o médico fará perguntas sobre o histórico clínico de familiares próximos. Outros pontos serão levantados: fatores de risco e sintomas para avaliar uma análise mais aprofundada se algo pode evoluir ou sugerir um risco maior de câncer de laringe ou hipofaringe. 

O exame físico consiste em prestar atenção na região da cabeça e do pescoço, procurando áreas anormais na boca ou garganta, além de aumento dos gânglios linfáticos do pescoço.

Consultar um Especialista
O profissional mais especializado na área é o otorrinolaringologista. Ele fará exames voltados para a região da cabeça e pescoço, examinará laringe e hipofaringe (laringoscopia). O exame pode ser realizado em consultório médico. 

Como pacientes com câncer de laringe ou hipofaringe têm um risco maior de desenvolver outros cânceres na cabeça e pescoço, toda a região deve ser cuidadosamente examinada. 

Panendoscopia
Este procedimento combina laringoscopia, esofagoscopia e, às vezes, broncoscopia. Todas essas informações auxiliam para que o médico examine detalhadamente toda a área ao redor da laringe e hipofaringe, incluindo o esôfago e a traqueia. Este exame é geralmente feito em centro cirúrgico e envolvendo anestesia. Tudo é analisado: garganta, cordas vocais e áreas adjacentes. 

Evite automedicação e autodiagnostico, procure seu médico e mantenha uma dieta balanceada, exercícios físicos constantes e cuide de sua saúde mental. Acompanhe outros artigos como este na nossa página do Facebook e saiba mais sobre a Oncocenter clicando aqui.
Fisioterapia: qual seu impacto no tratamento de câncer?
É muito importante que o paciente de câncer seja assistido de maneira integral durante seu tratamento. Os cuidados, desde psicológicos até físicos, são essenciais para que a qualidade de vida seja assegurada neste período. Por isso, os tratamentos de câncer estão em constante evolução e hoje já entende-se que é necessário tratar do todo, com a colaboração entre diversas especialidades, como a fisioterapia.

A fisioterapia oncológica
A especialidade pode ser aplicada no pré e pós-operatório, bem como em tratamentos não cirúrgicos e paliativos. Por exemplo, tratamentos como a  quimioterapia, radioterapia e o transplante de medula óssea podem causar algumas limitações. Desta forma, a fisioterapia oncológica vem para auxiliar na recuperação de uma cirurgia, para evitar e poupar os incômodos causados pela patologia e pelo tratamento, como dificuldades respiratórias, de mobilidade, fraqueza e tensão muscular, fibroses, fadiga e demais complicações. 

O profissional responsável irá atuar nestes pontos, minimizando estas dificuldades, para promover uma melhora significativa na qualidade de vida do paciente oncológico. Por isso, é muito importante que ele conheça cada tipo de câncer. Assim, consegue criar a melhor estratégia sempre levando em conta as necessidades de cada paciente. 

Qual o objetivo?
Podemos dividir em quatro finalidades principais: preventivas, para impedir sequelas; restaurativas, para potencializar a parte motora do corpo; de apoio, para criar independência funcional; e paliativas, para pacientes que estão no estágio final da doença, para promover o maior bem-estar possível. 

A partir de uma avaliação fisioterapêutica, é praticável o direcionamento do desenvolvimento dos objetivos personalizados e específicos, que podem variar, desde melhorar a atividade motora e manter a força muscular até promover a higiene pulmonar para prevenir infecções respiratórias e tratar disfunções linfáticas. 

Como funciona?
Cada profissional vai determinar quais as melhores técnicas e recomendações a serem aplicadas em cada caso específico. Pode ser drenagem linfática, pequenos exercícios diários, alongamentos, eletroterapia, exercícios respiratórios e de relaxamento e até mesmo a combinação de recursos fisioterapêuticos com o tratamento farmacológico.
Tudo vai variar de acordo com o estágio da doença, da existência de dor, da idade e do grau de fadiga do paciente. 

A importância do acompanhamento
O acompanhamento de um profissional de fisioterapia deve começar o quanto antes, para se entender de que maneira ele poderá trabalhar no quadro do paciente. Com este atendimento, é possível manter a integridade e a dignidade de quem passa por um tratamento de câncer, ajudando a reduzir e até mesmo deter sintomas desconfortáveis, através de técnicas terapêuticas. 

O controle dos sintomas e efeitos resultantes dos tratamentos é importante para que este paciente não tenha mais complicações do que deve e para que ele possa continuar com a sua autonomia independente do estágio da doença. 

O foco da fisioterapia oncológica não é o local da doença no corpo, mas sim tratar os sintomas, limitações, sequelas e efeitos dos processos que vêm dela. Todo paciente pode procurar este tipo de atendimento, de qualquer faixa etária, basta conversar com seu médico para verificar a possibilidade.
Câncer nos olhos: quais são os tipos?
Os casos envolvendo câncer nos olhos são raros e podem ocorrer em qualquer idade, aumentando o risco conforme as pessoas envelhecem. A maioria dos casos de cânceres de olho e órbita em adultos são melanomas, quase todos têm início em outras partes do corpo – mais de 90% dos melanomas começam na pele. 

As estatísticas apontam para dois tipos mais comuns de cânceres: melanoma uveal e melanoma conjuntival.  Esse tipo de doença é mais comum em homens brancos e, atualmente, no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de estimativas para o câncer de olhos. 

Os olhos podem desenvolver tumores-cânceres intraoculares. em adultos os mais comuns são:
- Melanoma; 
- Linfoma não-Hodgkin.

Em crianças, os mais comuns são:
- Retinoblastoma (câncer que tem início nas células da retina);
- Meduloepitelioma

Tipos de cânceres nos olhos
Melanoma Intraocular
O tipo mais comum de câncer na região se desenvolve no globo ocular de pessoas adultas, na maioria dos casos, mas eles costumam ser raros. Os melanomas se desenvolvem a partir do pigmento produzido pelos melanócitos; este se desenvolve no globo ocular, geralmente na úvea, muito raramente na conjuntiva. 

Melanoma Uveal
A úvea é a camada intermediária do globo ocular – formada por três partes:
- Íris – parte colorida do olho. Envolve a pupila, responsável pela passagem de luz; 
- Coroide – Uma camada fina e pigmentada do globo ocular que alimenta a retina e a parte anterior do olho com sangue;
- Corpo Ciliar – Responsável pelos músculos do interior do olho que alteram a forma do cristalino, fazendo com que possamos focar em objetos de acordo com a necessidade.

Ela também apresenta células que produzem um líquido na parte anterior do globo. entre a córnea e a lente. 

Cerca de 90% dos tumores oculares se desenvolvem na coroide ou no corpo ciliar. Quando o câncer atinge a íris, é mais fácil termos o diagnóstico e conseguirmos fazer o tratamento.  

Melanoma da Conjuntiva
A Conjuntiva é uma espécie de cobertura clara e fina que cobre a parte branca e dura dos olhos – a esclera. É contínua à córnea, que é clara para permitir que a luz tenha passagem. Esse melanoma é extremamente raro e são mais agressivos, se desenvolvem em estruturas próximas e como podem se disseminar pelo sangue e sistema linfático, podem se espalhar mais facilmente por outros órgãos – como pulmões, fígado e até cérebro. 

Cânceres Orbitais e anexos
A órbita consiste dos tecidos que ficam ao redor do globo ocular, incluindo músculos que movem o olho e nervos. Tumores desses tecidos são conhecidos como cânceres orbitários. As estruturas anexas como pálpebras e glândulas lacrimais também podem desenvolver cânceres – estes denominados como cânceres anexiais. 

Tanto em um quanto no outro, os tumores se desenvolvem a partir de tecidos como músculos, pele ao redor do globo ocular e nervos, são como os seus homólogos de outras partes do corpo, como:
- Cânceres da pálpebra – geralmente cânceres de pele;
- Câncer que afeta músculos oculares;
- Linfomas que começam no olho.

Evite automedicação e autodiagnostico, procure seu médico e mantenha uma dieta balanceada, exercícios físicos constantes e cuide de sua saúde mental. Acompanhe outros artigos como este na nossa página do Facebook e saiba mais sobre a Oncocenter clicando aqui.

Náuseas da quimioterapia: como amenizar?
Ao iniciar o tratamento do câncer, com quimioterapia, hormonioterapia ou outros medicamentos igualmente fortes, o paciente está sujeito aos efeitos colaterais de cada uma dessas técnicas. E apesar da evolução que esses procedimentos apresentam para cura ou alívio dos sintomas do câncer, alguns sinais como náuseas da quimioterapia, por exemplo, são comuns na rotina do paciente oncológico. 

Mesmo que estes sintomas não causem grandes problemas à saúde do paciente, ainda assim constituem episódios desconfortáveis. Mas a boa notícia é que eles podem ser amenizados com determinadas táticas. 

Por isso, algumas dicas e recomendações são valiosas nesse período de tratamento para minimizar os incômodos e a intensidade de náuseas e vômitos, possibilitando ao paciente uma melhora na qualidade de vida neste momento.  

O que fazer?
Apesar de alguns pacientes preferirem pular refeições com a intenção de evitar náuseas, é extremamente importante manter os horários e porções adequadas de cada refeição para se evitar déficit nutricional. 

Uma boa tática para manter-se alimentado corretamente é dividir as refeições em diversas porções, consumindo cerca de 5 ou 6 ao longo do dia. Desta maneira, evita-se a ingestão de uma grande quantidade de comida uma única vez. 

Outro fator importante é manter uma alimentação saudável e compatível com a recomendação médica prescrita. Se for necessário, o paciente pode também recorrer a um nutricionista especialista para ajudar em sua nova dieta. 

Além disso, alguns hábitos simples podem ser adotados em casa sem grandes dificuldades:
- Prefira alimentos frios ou frescos, pois em geral comidas quentes causam mais náuseas;
- Opte por consumir frutas cítricas, como limão, laranja e abacaxi que são ricas em ricas ácido fólico e favorecem o esvaziamento gástrico, diminuindo o surgimento de enjoos;
- Coma alimentos secos e sem cheiro como pães, torradas e biscoitos que possuem sabor neutro;
- Insira a banana nanica em seus lanches, pois ela ajuda a controlar o enjoo; 
- Mantenha a cabeça sempre em ângulo superior a 45° durante as refeições;

Antes do início da quimioterapia procure relaxar, ouvindo música, lendo um livro ou até meditando. Essas pequenas ações contribuem para o seu relaxamento e ajudam a minimizar as náuseas.

O que evitar?
Além de priorizar alguns hábitos e comidas, o paciente pode também evitar algumas situações e alimentos, a fim de diminuir a chance do aparecimento das náuseas da quimioterapia. 

- Evite bebidas gasosas, fortes ou quentes, como café e chá mate, preto, verde;
- Fuja de alimentos como cebola, alho ou peixe que possuem forte odor e podem desencadear náuseas; 
- Evite ficar próximo da cozinha enquanto os alimentos estão sendo preparados. O aroma tende a despertar o enjoo;
- Não consuma alimentos industrializados, muito condimentados e ricos em gorduras saturadas.

Hidratação
Manter-se bem hidratado é importante para a saúde de forma geral e para pacientes em tratamento oncológico não é diferente.  Por isso, o paciente deve beber entre 8 e 10 copos de água por dia para evitar a desidratação e também auxiliar na minimização de náuseas e enjoos. 

Além disso, beber diversos copos de água ao longo do dia ajuda a combater a  sensação de boca seca, característica da aplicação da quimioterapia. 

Lembre-se de que as dicas servem como um apoio para aliviar a intensidade das náuseas e enjoos do tratamento, mas é sempre importante que o paciente comunique ao seu médico sobre o grau desses efeitos colaterais.

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