Bárbara Luppi's profile

Comer: Ato Político



[EN]

MANIFESTO — EAT: POLITICAL ACT 

It's about eating and mostly about food. About the relationship we have with in our daily routine, at our table. The importance of valuing this act, paying more attention to it, having time for it and, above all, having it as a right. 

The main idea is to materialize this important manifesto, in a didactic way and referring to the old newspapers that packed food at fairs, fishmongers and others, in a support that could involve, mature, care for and protect our food. 

“To make eating a political act, it is important to dedicate time to this act, equating what we do with free time. Time to go to the fair, in addition to the supermarket. Time to go to the natural and organic products store, to the cooperative of family farmers. Dedication to encourage the family to return to the stove, to teach our children to cook and enjoycuisine and table rituals. Time for rural tourism; time to teach our children to respect the farmer and nature; time to be enchanted by a tree laden with fruit and a basil tree; time to teach and learn where pumpkins and cabbages come from; time to wash our salad, peel our fruit. Enchantment to enjoy the smell of bread and cake coming out of the oven and time to eat together with our affections. This time becomes closer, in quality of life, in satisfaction, in health, in socialization, in food and nutritional security. It is not wasted time.”

Printed on newsprint, 4 pages, 30 × 15 cm 
Graphic design carried out for the workshop 5 Simple Exercises with Guilherme Falcão, 2021
Text taken from AZEVEDO, Elaine de. Eating: political act. Piseagrama, Belo Horizonte, Extra section!, 17 Apr. 2019

[PT]

MANIFESTO — COMER: ATO POLÍTICO

É sobre comer e principalmente sobre a comida. Sobre a relação que temos com ela na nossa rotina diária, na nossa mesa. A importância que é valorizar este ato, dar mais atenção a ele, ter tempo para tal e principalmente, tê-lo como direito. 

A ideia principal é materializar esse importante manifesto, de uma maneira didática e fazendo referência aos antigos jornais que se embalavam os alimentos em feiras, peixarias e outros, em um suporte que pudesse envolver, amadurecer, cuidar e proteger nossos alimentos.

“Para fazer do comer um ato político, é importante dedicar tempo a esse ato, equacionando o que fazemos com o tempo livre. Tempo para ir à feira, além do supermercado. Tempo para ir à loja de produtos naturais e orgânicos, à cooperativa de agricultores familiares. Dedicação para estimular a família a voltar para o fogão, para ensinar nossos filhos a cozinhar e a apreciar 
a culinária e os rituais da mesa. Tempo para fazer turismo rural; tempo para ensinar nossas crianças a respeitar o agricultor e a natureza; tempo para se encantar com uma árvore carregada de frutas e com um pé de manjericão; tempo para ensinar e conhecer de onde vêm as abóboras e as couves; tempo para lavar nossa salada, descascar nossas frutas. Encantamento para apreciar o cheiro do pão e do bolo saindo do forno e tempo para comer juntos com nossos afetos. Esse tempo converte-se em aproximação, em qualidade de vida, em satisfação, em saúde, em sociabilização, em segurança alimentar e nutricional. Não é tempo perdido.”

Impresso em papel jornal, 4 págs., 30 × 15 cm

Projeto gráfico realizado para oficina 5 Exercícios Simples com Guilherme Falcão, 2021
Texto retirado de AZEVEDO, Elaine de. Comer: ato político. Piseagrama, Belo Horizonte, seção Extra!, 17 abr. 2019



Comer: Ato Político
Published:

Owner

Comer: Ato Político

Published:

Creative Fields