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CURSO DE JORNALISMO - UNIMEP

CURSO DE JORNALISMO - UNIMEP
Matéria para edição 83 da revista Painel (2017). Disponível em: https://issuu.com/soureporter/docs/painel_83
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Matéria feita para a edição 06 do Jornal de Classe (2016). Disponível em: https://issuu.com/soureporter/docs/jornal_de_classe_ed06_site
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Matéria feita para a matéria de Jornalismo na Internet II (2019).

Poesia das ruas​​​​​​​
Foto: Jaqueline Altomani
“Vamos juntos sair do lugar comum e ir para um Lugar Diverso”. Essa é a apresentação do evento, que aconteceu no dia 27/05, na Praça Cacilda Cavaggioni, feita por Robson Ricardo Aparecido Ribeiro, mais conhecido como PeqnoH, Mc e produtor de fotografia e vídeo. PeqnoH já é figura conhecida na cena do hip-hop de Piracicaba, sendo um dos organizadores da Batalha Central que, desde 2009, reúne seu público na Praça José Bonifácio, no Centro da cidade, para batalhas de rimas.

Agora com um projeto diferente, batizado de Lugar Diverso, mas seguindo a mesma linha de ocupar espaços na cidade e fazer deles lugar de arte, Robson tem o objetivo de reunir pessoas para recitar poesias e fazer apresentações musicais. Segundo ele, a ideia do projeto vem desde quando começou a Batalha Central. “Eu tive desde sempre a vontade de fazer, desde a Batalha Central, onde eu sempre inseri um momento de poesia, a central poética, e, a partir disso, eu senti que merecia muito mais espaço”, diz.

A iniciativa é nova, sendo a do dia 27 a segunda edição, mas já possui personalidade e forma definidas. A ideia é apresentar trabalhos e homenagear escritores e escritoras, além de figuras importantes do Brasil e do mundo, que tiveram papel importante, não apenas dentro da literatura, mas também da cena das políticas sociais e de luta.

A primeira edição foi dedicada à poetisa e historiadora Maya Angelou, que participou do movimento negro estadunidense dos anos 50 e 60, ao lado de Martin Luther King Jr. Na segunda foi a vez do trabalho de Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio, ser homenageado.

Porém, apesar de estar no começo, o sarau já possui um público fiel. Pessoas que conhecem e já frequentam a cena literária e de arte que acontece na cidade, organizada independentemente, participam e ajudam na organização. Uma delas é Andressa Santos, jornalista formada pela Unimep, que abraçou a causa com o Mc e é a mediadora da roda. “Acho que a gente precisa disso para não ficar só nas leituras de jornais, nas leituras de Facebook... buscar livros, buscar poesias, buscar outros gêneros”, afirma.
Foto: Jaqueline Altomani.
Os movimentos artísticos independentes têm cada vez mais ganhado espaço nas cidades, do interior às grandes capitais. Diversos organizadores destacam sobre o importante papel que eles desempenham, não apenas na cena artística, mas também na política e na educação, pois estimulam cada vez mais as reflexões sobre responsabilidade e contexto social. Além de servir como um canal para as pessoas que estão mais à margem da sociedade, dando a elas a possibilidade de ter um espaço para exercer e ter contato com a música, a literatura e a cultura, uma vez esses movimentos acontecem nos espaços públicos.

Fanzine
O fanzine também faz parte do Lugar Diverso. São publicações independentes, que falam sobre vários assuntos, como música, quadrinhos, contos, poesias entre outros. O professor Fabrício Oliveira, mas conhecido como Chicó, tem uma pequena editora e distribuidora de fanzines em Piracicaba. Ele foi convidado pelo Robson PeqnoH para fazer parte do Lugar Diverso. “A gente já se conhecia há anos, e já fizemos várias coisas envolvendo música. O PeqnoH, pensou no Sarau com a publicação das poesias atrelada, me propôs e eu adorei a ideia” disse.

Com autorização dos poetas, a proposta é publicar os poemas apresentados no Sarau no fanzine. Segundo Fabrício, como o projeto ainda está no começo, os poemas estão sendo reunidos para serem divulgados. “Eu estou compilando as poesias. A ideia é juntar de pelo menos quatro ou até menos, dependendo da quantidade de poesias apresentadas”, contou.
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Editorial feito para a matéria de Jornalismo Opinativo (2015).
Em quem confiar?

Estão sendo realizados na Baia de Guanabara eventos-teste das competições aquáticas para as olimpíadas Rio 2016, porém nem tudo ocorreu como o esperado pelos organizadores.
No último treino, seis atletas passaram mal após participarem das provas. Com problemas gastrointestinais, as suspeitas estão sob as águas poluídas da lagoa.
Após o ocorrido, a agência americana de notícias Associated Press (AP), encomendou um estudo para Universidade de Novo Hamburgo sobre as condições das águas onde serão realizadas as provas, o qual demonstrou que as mesmas não estão adequadas à realização das competições que devem acontecer no ano que vem.
O governo do Estado do Rio de Janeiro, afirma que o Instituto Estadual de Ambiente (Inea), responsável por analisar a qualidade da água, já havia feito uma analise, na qual a mesma estava dentro dos padrões americanos e europeus para a realização das provas, além de dizer que a metodologia utilizada pela Universidade americana não foi apresentada.
No meio dessa confusão, ficamos sem saber no que acreditar e de que lado ficar, afinal duas instituições de respeito e que parecem ambas entender do assunto comentado, afirmam coisas diferentes. Então o que nós, leigos, devemos pensar?.
Realmente é muito estranho que uma universidade acuse algo tão grave e tente provar com resultados de analise sem oferecer a metodologia utilizada para alcança-los. Principalmente quando atletas de seu país foram supostamente lesados.
Teria esse estudo sido encomendado com o intuito premeditado de encontrar algo errado ou apenas, realmente, por pura preocupação com os seus atletas participantes?.
Por outro lado, apesar de o governo afirmar ter utilizado métodos seguros de análise, seis atletas com o mesmo problema de saúde após os treinos é um número um pouco alto para ser considerado apenas uma infeliz coincidência.
Como dito antes, para nós, meros espectadores dos jogos olímpicos, leigos em questões de analises de águas contaminadas, fica a duvida. Para sana-la, ambas as instituições deveriam expor seus métodos e fazer novas analises para, assim, compara-las abertamente. Afinal os jogos olímpicos são formados por pessoas, competidores, e a segurança desses profissionais deve estar livre de dúvidas.
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Matérias feita para a matéria Jornalismo na Internet I (2015).​​​​​​​
População não esta satisfeita com o transporte público em São Pedro.
Horários dos ônibus deixam a desejar para atender a necessidade da população em bairros afastados.
Mesmo com a mudança da empresa encarregada em 2014, o serviço de Transporte Coletivo Público em São Pedro ainda esta longe de atender as necessidades da população. Nos bairros mais afastados como Dorotheia, Alpes e Nova São Pedro, as reclamações são frequentes.

A Cooperativa de Transportes de São Pedro (Coopertransp) assumiu a execução no dia 20 de outubro de 2014, com a promessa de novos veículos e rotas. Com isso, a população esperava a volta dos ônibus noturnos que haviam sido retirados ainda na gestão da empresa anterior, sob o argumento de estarem sofrendo muitos assaltos. Isso não aconteceu, visto que os dois veículos encarregados de fazer as rotas na cidade param de rodar às 19h50 e 19h20. Nos finais de semana e feriados, ainda mais cedo. 
Segundo o presidente da cooperativa, Juliano Francisco Casacho, os horários foram entregues já pré-estabelecidos pela prefeitura.

Para o Sr. José Ferreira, morador do bairro Alpes, isso é um problema para as pessoas que saem mais tarde do trabalho, para aqueles que trabalham a noite em restaurantes e bares na cidade e para pessoas que têm compromissos noturnos, como ir à igreja. O morador afirma que muitas pessoas saem bem mais cedo do que o necessário para garantir o ônibus das 19h50 e dependem de caronas para voltar para casa mais tarde. Além de aumentar ainda mais os riscos para as pessoas que precisam se locomover a pé, por ruas muitas vezes mal iluminadas e ao lado de rodovias que oferecem riscos como atropelamentos, assaltos e estupros para as mulheres.
Quando questionado se existem propostas para a solução do problema ou apresentação de alternativas para a população que precisa dos ônibus noturnos, o presidente da cooperativa informou que haverá uma reunião, na qual podem ser discutidos novos horários. O motivo seria a inauguração do novo mercado Pague Menos na cidade, neste mês de novembro. Com isso, deverá ser levado em conta o número de funcionários contratados pelo mercado e seu horário de funcionamento, para que o transporte possa atendê-los.

Além do problema com a falta de horários noturnos, alguns usuários reclamam dos horários já existentes que, segundo eles são muito espaçados, o que gera superlotação nos horários de pico - às 6hrs da manhã e das 17hrs30 às 18hrs. Consequência também da pouca quantidade de ônibus disponíveis. Nos finais de semana e feriados, apenas um dos ônibus é responsável pelas duas rotas. 

A prefeitura não deu retorno para falar sobre os critérios utilizados para a decisão de retirada dos ônibus, nem para maiores explicações sobre a reunião com a empresa, onde poderiam ser discutidos novos horários.
9ª Parada LGBT de Piracicaba traz um público jovem para as ruas da cidade.
O evento, realizado no domingo, encerrou o Encontro Estadual da Juventude do Fórum Paulista LGBT.
No domingo, dia 8 de novembro, foi realizada a 9ª Parada LGBT de Piracicaba, encerrando as atividades do Encontro Estadual da Juventude do Fórum Paulista LGBT, que começou na quinta-feira, 5 de novembro, e trouxe para a cidade discussões sobre gênero e diversidade sexual, com oficinas educativas, palestras e apresentações de teatro.

A concentração para a Parada começou às 14hrs, no cruzamento das Avenidas 31 de Março e Independência, e contava com a apresentação de teatro do grupo “Por Volta de Logo Depois”, que abriu o desfile com sua peça “Liberdade, Liber[ ]dades”. Nela são abordados assuntos sociais, com criticas a preconceitos e ao Estado. 

Realizada pela ONG Casvi (Centro de Apoio e Solidariedade à Vida) e pelo Fórum Paulista LGBT, o encontro também teve o apoio da Prefeitura e de secretarias como a Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), Secretaria Municipal de Saúde e Semuttram (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes). Além da Guarda Civil e Polícia Militar, que garantiram a segurança no desfile.
“Sejam muito bem vindos nessa cidade que, junto como movimento, junto como poder publico, trabalhamos contra o preconceito, contra a discriminação, a favor da paz e contra a violência.”, disse o Prefeito Gabriel Ferrato, em um pequeno discurso antes da saída do desfile.

 O evento trouxe para as ruas um público jovem e até mesmo crianças, com o tema: "Juventude: Por uma família que acolhe a diversidade”. Para Larissa, ativista e participante do Coletivo LGBT Comunista, a participação do publico jovem é muito importante, pois, cada vez mais a comunidade LGBT esta acolhendo adolescentes que não podem contar com o apoio da família.

Além de, atualmente, serem as maiores vítimas de homofobia, que se manifesta desde xingamentos à agressões. Até mesmo dentro de casa. Parafraseando Rupaul, uma das mais famosas Drag Queens, ela termina dizendo que “nós, homossexuais, temos de escolher e ser nossa própria família.”
Drag Queens e casais heterossexuais também participavam do desfile. Representantes de associações, coletivos e participantes fizeram pequenos discursos, nos quais uma das criticas era ao novo estatuto da família.

Ao coro de “Fora Cunha!” dos participantes, Ricardo Vos, representante do Coletivo LGBT Comunista de São Paulo, declarou que o estatuto era um ataque aos movimentos e que os mesmos deveriam lutar para combatê-lo, ocupando cada vez mais espaços. Enquanto isso, representante da secretaria da saúde distribuía camisinhas e falavam sobre educação sexual com os participantes.

Com convidados especiais como a Drag Queen Tchaka, que anima as paradas na capital paulista, o ex-bbb Serginho e importantes ativistas LGBT de todo o Estado de São Paulo, o desfile se iniciou por volta das 16hrs, passou pela Avenida Armando Salles e seguiu para o Engenho Central, onde aconteceria os shows de encerramento, com os DJ’s: Joey Lima, Paulo Pringles, Tone Set, Paulo George, Tigger, Lukas Santos e Fernando Cesar. Além do show da Banda Uó, de tecnobrega, que tem Mel Gonçalves (Candy Mel) como vocalista, transexual que recentemente estrelou a campanha publicitaria sobre Outubro Rosa.

A ONG
A ONG Casvi (Centro de Apoio e solidariedade à Vida) foi criada em 1992, com o objetivo de prestar assistência a portadores do vírus HIV. Desde o começo contou como apoio de toda a comunidade LGBT e disponibilizou espaços para discussões sobre diversidade sexual.
Durante sua existência, a ONG fez diversos projetos envolvendo usuários de drogas, profissionais do sexo, pessoas soropositivas e marginalizadas. Sua proposta é trabalhar com populações estratégicas, dar visibilidade as causas ligadas aos direitos dos homossexuais e transgêneros, bem como criar um espaço onde a comunidade LGBT se sinta acolhida e representada.
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