Mandei-lhe um ramo há dias e uma carta há uns tantos mais
Mas a memória já não lhe conhece morada
E o carteiro já cá nem vem.
Tenho empilhados os poemas e os recortes de jornais
Mas a saudade cobre-os de pó
E nem os breves se lêem bem.
Regarei os canteiros até que a nostalgia me valha.
Que notícias já não trocamos e as prosas terão sempre falhas.