Cliente
Sesc Pompéia
Design gráfico, lettering e ilustração
Passeio
Fotografias
Rodrigo Lins
2019
Sesc Pompéia
Design gráfico, lettering e ilustração
Passeio
Fotografias
Rodrigo Lins
2019
A peça O Chão Não Tá pra Urso narra a história de um urso que, ao acordar da sua hibernação na primavera, descobre que uma fábrica foi construída sobre sua toca. Preso na fábrica, ele é confundido com um operário e passa pelo tormento de precisar provar que é um urso. Sua história é narrada por Um e Dois, dois andarilhos que, estando à margem da sociedade, ajudam a desnaturalizar as dinâmicas estabelecidas do mundo do trabalho e da relação do homem com a natureza, através da crítica, do humor e de perguntas colocadas em cena que provocam a reflexão das crianças na platéia. A narrativa, que deve seu argumento ao livro “Era Urso” de Frank Tashlin, é entrecortada por trechos recriados de escritos de Manoel de Barros, Fernando Pessoa, Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade e Eduardo Galeano, entre outros, além de números musicais, que têm a função de acrescentar mais camadas de significado aos temas abordados na peça.
Criamos a identidade visual da montagem apresentada no Sesc Pompéia, interpretando os temas abordados na peça de forma leve a lúdica para o público infantil, porém respeitando sua natureza desafiadora e imensa relevância.
O Chão Não Tá pra Urso foi criada pela Brava Companhia, que há mais de 20 anos atua em São Paulo, entrelaçando aos projetos teatrais o comprometimento nas lutas sócio-culturais da região e o propósito de garantir o direito à a arte à cultura, especialmente na periferia sul da cidade.
Criamos a identidade visual da montagem apresentada no Sesc Pompéia, interpretando os temas abordados na peça de forma leve a lúdica para o público infantil, porém respeitando sua natureza desafiadora e imensa relevância.
O Chão Não Tá pra Urso foi criada pela Brava Companhia, que há mais de 20 anos atua em São Paulo, entrelaçando aos projetos teatrais o comprometimento nas lutas sócio-culturais da região e o propósito de garantir o direito à a arte à cultura, especialmente na periferia sul da cidade.
Queríamos contrastar os elementos do mundo industrial, representado pelas formas duras e geométricas, e do mundo natural, representado pelo traço orgânico.
Desenhando sobre as formas coloridas, as crianças poderiam ressignificar objetos como a engrenagem e o parafuso, transformando-os em animais e árvores e "devolvendo" o urso à floresta.