Artur Alvim passou por um grande adensamento durante a ultima década, com migrantes vindos do norte do país em 1940, em 1979 com a entrega dos conjuntos habitacionais recebendo em torno de 75 mil novos moradores e em 1988 com a chegada no metro Linha 3 - Vermelha que também possibilitou novos comércios, serviços e empregos.

O grupo realizou uma pesquisa de bairro em Artur Alvim através de um formulário enviado nos grupos do bairro via Facebook. Os resultados apresentaram os dados:
Há uma grande quantidade de carro pelo adensamento na área, porém o principal meio de transporte utilizado é o metrô e ônibus por conta do facil acesso, serviço público, menos custo e também a facilidade de chegar em locais centrais onde possuem maior concentração de trabalho.

Os espaços públicos como praças, campos, áreas verdes não são utilizados em sua totalidade pelo fato de estarem com má condições de preservação, iluminação, controle residual e também pela questão da arborização

Concluindo que a região demonstra carência de equipamentos públicos sociais e necessidade de melhorar os espaços coletivos existentes. A proposta de Masterplan tem entre os objetivos:

Aumentar áreas verdes, permeáveis e arborização

Conexão das áreas verdes

Diminuir a temperatura das ilhas de calor

Promover a economia sustentável e produção alimentícia local

Aumentar o número de ecopontos

Parques como área de lazer

Dar prioridade ao pedestre com melhoria de calçadas

Diminuir distâncias através da fruição e criação de passagens nas quadras

Promover o uso de transporte ativo (a pé e bicicleta)

Promover o uso de transporte público através de melhorias no sistema

Criação de garagens públicas

Diminuir emissões de CO2

Parcelamento e gabarito

Redefinição de quadras através de parcelamento

Promover a quadra aberta com a remoção dos muros dos conjuntos habitacionais

Exigir gabarito máximo único

Recúos frontais para promover a calçada

Criação de espaços com uso e funções 24h (vida noturna)

Melhorar a infraestrutura de saúde e a limpeza com a implantação de sanitários públicos

Propor mobiliário funcional: pontos de ônibus, assentos, lixeiras seletivas...

Promover fachada ativa nas novas construções

Criação de equipamentos de desenvolvimento profissional e educacional

Gerar adensamento populacional nas áreas servidas de transporte publico

Incentivar a cota de solidariedade (10% - 20 mil m²) HIS/HMP/Aluguel social

Espaço público e preservação histórica

Promover construção sem garagens

Requalificação de áreas abandonadas para uso coletivo

Projetos arquitetônicos globais, para toda quadra.

Dois ou mais projetos para a mesma quadra, desde que integrados no mesmo plano diretor.

Anexação de duas ou mais quadras, desde que acompanhada com propostas viáveis de estruturação viária.

Térreo público e uso múltiplo.

Quadra aberta.

Integração de áreas livres e promoção de espaços de convívio.

Não possibilidade de transferência da cota de solidariedade.

Unidades compatíveis com a saúde humana (OMS – 25m² mínimo para 1 pessoa)

Ausência de subsolo com concentração de estacionamento em edifício único por quadra.

Mínimo de 50% de área livre, verde e permeável.

Teto verde ou composto com soluções para produção de energia renovável.