Ju Augusto
Intérprete | Compositora | Musicista
Produtora | Diretora Criativa
Apesar da minha formação acadêmica ser em uma área formal, faço administração na PUC-RIO a profundidade da minha relação com a som sobrepõem qualquer tipo de relação que que possa vir a ter vida. Além do êxtase que a música me promove ao interpretar, existe uma relação de salvação, com um fone e uma boa escala musical eu consigo sair de qualquer lugar que eu esteja, da dor para o alivio, ou o inverso. Em muito momentos da minha vida, ficou evidente que a música me salvou.
Essa relação nasce já minha infância, cresci num quintal que morava toda a minha família. E em cada casa eu encontrava uma variedade de som Gilberto Gil, Enya, Glenn Miller, Jimmy Hendrix, Chico César, Luciano Pavarotti, Andrea Bocelli, Elza Soares... Nós não tínhamos o hábito de televisão, meu avô era Gaitista da rádio quando jovem, então herdamos do hábito do rádio, de sentar para ouvir um CD inteiro e admirar ou não, letra e melodia. Eu lembro, de muito pequena deitar no chão e colocar a cabeça dentro do móvel de madeira da sala para ouvir e sentir cada nota. Essa mistura musical me despertou a paixão pela música.
A minha pesquisa então vem fazendo um apanhado geral sobre a ascensão dos gêneros músicas através dos anos, começando pela transição da música clássica para o jazz na década de 50 aos novos desenho musicais ainda não traçados da atualidade. A vira de gênero musicais, que se deu a partir dos anos 2000, trouxe consigo a dominância de outros gêneros musicais: sertanejo, pagode, e a nova legenda chamada popularmente de MPB - Música Preta Brasileira. A pesquisa trás então, um recorte da atualidade, especificamente nessa promissora legenda Música Preta Brasileira. Funk, rap, trap, axé e outras sonoridades ainda a serem definidas. Essa nova legenda é meu interesse especial, que auxilia na construção da minha identidade de musicista e intérprete. Mergulho desde a sonoridade, regionalidade, até o processo consolidação de cada legenda. E uma crítica a determinadas narrativas musicais.
Hoje busco veicular esses aprendizados através de um projeto que fundei, chamado Kwanzaa.
O kwanzaa é um feriado de natal pan-africano que gira em torno dos valores: união, Autodeterminação, Trabalho e responsabilidade, Economia Cooperativa, Propósito, Criatividade e Fe. Esse projeto tem o objetivo de enaltecer a cultura negra através da produção e e consolidação conteúdo artístico, em especial audiovisual e fotográfico para artista independentes, em especial artistas negros.
Nosso primeiro trabalho fomos buscar jovens da comunidade e militância negra que são sem que as pessoas percebam são a base para a construção de diversos artistas, pessoas q indiretamente se tornam referência de vários trabalhos que só vemos quando já consolidados. E apresentamos essa curadoria em forma de um editorial, veja a seguir parte do material:
Segunda Fase do Kwanzaa
Nosso próximo trabalho que será realizado no fim deste ano, gravaremos as leituras musicais de artistas, buscaremos apresentar em vídeos a diversidade Música Preta Brasileira abrange. A gravação acontecerá na segunda semana de Dezembro, então separamos uma amostra do que queremos apresentar