História do Cafézim
Contada pelas empresárias

O cheirinho do café coado foi algo sempre presente dentro de casa, foi assim que desde cedo nos tornamos grandes bebedoras de cafés, o aroma impregnava o ambiente e já trazia à mente que chegara o momento de nos reunir na cozinha para mais um momento de prosa, muitas vezes acompanhado por um bolo ou pão caseiro, e assim a tarde ia, de cafézim em cafézim, de prosa em prosa, até o fatal momento: o barulho da garrafa fazendo a sucção das últimas gotas de café.

Assim como cada fase marcante do ciclo de café, desde a florada até torrefação, nosso interesse também foi sendo regado, os sentidos foram sendo semeados e adubados, novos métodos sendo descobertos e experimentados, novas cafeterias exploradas, esmiuçadas o que cada uma poderia de melhor oferecer, livros foram devorados para entender esse universo. 

Podemos dizer que conhecer o processo do grão à xícara foi um divisor de águas nessa vontade de tocar um negócio próprio envolvendo café como matéria prima, mas não há como negar que a principal motivação é a paixão pela bebida, envolvente, exótica, única, forte, que comunica e que faz comunicar, que difere tantos paladares por suas maiores variedades, que pode ser acompanhada por leite, com alcoólico ou até mesmo suco, servido bem quentinho ou até mesmo com gelo, sendo tomado sozinho ou bem acompanhado.

E assim a oportunidade surgiu, bem no coração de São Paulo, onde os sotaques, cores, afetos e estilos se misturam, então duas irmãs – uma apaixonada por literatura, cultura italiana e por café, e a outra apaixonada por comida, comportamento alimentar e por café – se juntaram e deram as mãos, embarcaram de cabeça e alma nesse projeto louco com muita empolgação e não veem a hora de convidá–los: puxa a cadeira, vamos de prosa, quer um cafézim?


Cafézim
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