Fotografia Artística
O Sonho Azul
O Sonho Azul
“(...) o olho não experimenta exatamente a sensação dada pelos objetos sólidos e limitados: sente que a limitação está em seu poder, diante do ilimitado, de transcender aqui que vê."[Samuel Taylor Coleridge]
Este ensaio fotográfico imerge o espectador em uma nova experiência: através da sinestesia, vive-se a experiência de enxergar o azul de forma diferente. Passa a não apenas usar a visão, mas sentir a cor.
Utilizando massinha de modelar azul, fungos, poeira, vidro, lanternas e a escuridão noturna, cheguei a essa sequência de fotos as quais, à primeira vista podem significar pouco. Porém, deixando de lado as formas e elementos separados e observando a composição como um todo, o espectador descobre um azul outrora inexplorado. Este pode ser palpável como também pode se tornar um sentimento. Depende da imaginação de cada um.
A Condessa de Noilles faz o seguinte comentário sobre a cor: “O azul está hoje tão forte que, se olharmos por muito tempo, ele nos cegará; crepita, turbilhona, enche-se de gavinhas de ouro, de geada quente, diamantes pontudos, radiosos, flechas, moscas de prata...”
Há, muitas vezes, a necessidade de se desligar do conhecimento prévio. Isto gera um certo pré-conceito. O espectador, ao analisar as fotos, já chega com uma carga verdades que muitas vezes são absolutas para eles. Sendo assim, a imaginação deixa de fluir, é impedida por esses tais pré-julgamentos. A espontaneidade da imaginação perde a força e a racionalidade impera.
Gaston Bachelard ratifica essa idéia em seu livro O ar e os sonhos. Diz que “o mundo imaginário está justamente colocado antes do objeto. O conhecimento racional poético do mundo precede, como convém, o conhecimento racional dos objetos. O mundo é belo antes de ser verdadeiro. O mundo é admirável, antes de ser verificado. Toda primitividade é onirismo puro.”
Sendo assim, o final do ensaio propõeuma união entre a escuridão, a cor azul e a luz. Elementos paradoxais, porém, com a liberdade que a imaginação nos proporciona, podemos sonhar e transcender aquilo que vemos e sentimos.
Este ensaio fotográfico imerge o espectador em uma nova experiência: através da sinestesia, vive-se a experiência de enxergar o azul de forma diferente. Passa a não apenas usar a visão, mas sentir a cor.
Utilizando massinha de modelar azul, fungos, poeira, vidro, lanternas e a escuridão noturna, cheguei a essa sequência de fotos as quais, à primeira vista podem significar pouco. Porém, deixando de lado as formas e elementos separados e observando a composição como um todo, o espectador descobre um azul outrora inexplorado. Este pode ser palpável como também pode se tornar um sentimento. Depende da imaginação de cada um.
A Condessa de Noilles faz o seguinte comentário sobre a cor: “O azul está hoje tão forte que, se olharmos por muito tempo, ele nos cegará; crepita, turbilhona, enche-se de gavinhas de ouro, de geada quente, diamantes pontudos, radiosos, flechas, moscas de prata...”
Há, muitas vezes, a necessidade de se desligar do conhecimento prévio. Isto gera um certo pré-conceito. O espectador, ao analisar as fotos, já chega com uma carga verdades que muitas vezes são absolutas para eles. Sendo assim, a imaginação deixa de fluir, é impedida por esses tais pré-julgamentos. A espontaneidade da imaginação perde a força e a racionalidade impera.
Gaston Bachelard ratifica essa idéia em seu livro O ar e os sonhos. Diz que “o mundo imaginário está justamente colocado antes do objeto. O conhecimento racional poético do mundo precede, como convém, o conhecimento racional dos objetos. O mundo é belo antes de ser verdadeiro. O mundo é admirável, antes de ser verificado. Toda primitividade é onirismo puro.”
Sendo assim, o final do ensaio propõeuma união entre a escuridão, a cor azul e a luz. Elementos paradoxais, porém, com a liberdade que a imaginação nos proporciona, podemos sonhar e transcender aquilo que vemos e sentimos.
