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Panorama Negativo da Ciência Brasileira

Panorama Negativo da Ciência Brasileira
Desde meados do século XX, com a ascensão da Revolução Técnico-Científico-Informacional, a ciência tem ganhado cada vez mais importância mundialmente por seu valor agregador em diversas esferas da sociedade. No entanto, alguns países não se apegaram a Revolução ficando para trás em rankings mundiais educacionais. Com isso, mesmo com o passar dos anos, o Brasil é um emergente que se encaixa nesta categoria trazendo fortes impactos econômicos motivado por fatores políticos e sociais. Nesse contexto, respectivamente, a corrupção governamental e o preconceito familiar em formar jovens cientistas impedem a mudança do panorama negativo da ciência brasileira.

Em primeira análise, apesar da imposição do Artigo 205º da Constituição de 88, no qual revela o dever do Estado com a educação, o Brasil encontra-se como um país que desvaloriza o setor educacional, especialmente o científico, indo contra os direitos civis. Por meio disso, a corrupção hierarquizada do território brasileiro é um motivador para que verbas que seriam destinadas a polos científicos não cheguem aos seus destinatários. Isso acontece por causa da ganância política que muitas vezes prefere agir de forma melindrosa negligenciando pesquisas científicas. Em virtude disso, consequências graves se acumulam, como a falta de avanço tecnológico o que impede a descoberta e a evolução de objetos de estudo que poderiam agregar valor econômico para a sociedade futuramente. 

Em segundo plano, a falta de apego com a Revolução Técnico-Científico-Informacional – responsabilizada pela evolução da ciência - hierarquizou pensamentos familiares contrários com a formação de jovens cientistas, uma vez que, o território nacional desvaloriza esse meio. Assim sendo, essa inexistente valorização desse profissional é o motivador para que indivíduos não sejam apoiados por seus parentes a seguirem esse ramo, no qual possui base salarial insignificante para sobrevivência no Brasil. Entretanto, atitudes como essa pode trazer consequências irreparáveis para o emocional de uma pessoa fazendo-a sentir intimidada a seguir seu sonho por ele não garantir sua qualidade de vida e consequentemente sofrer o impedimento familiar. Logo, é nítido como a corrupção e a intervenção parental influenciam na desvalorização da ciência. 

Em suma, a corrupção governamental e o preconceito familiar em formar jovens cientistas devem ser sanados imediatamente. Dessarte, é dever do Ministério da Ciência proporcionar rodas de conversa por meio das redes midiáticas, como telejornais, sobre a importância desse campo e da presença dos indivíduos nele para sanar possíveis impedimentos parentais, juntamente com o pedido do aumento da base salarial por meio de um ofício ao Tribunal Superior do Trabalho. Junto a isso, é obrigação também do Poder Legislativo, uma vez que é o responsável pelo cumprimento das leis, a combater a corrupção por meio da aplicação eficaz da Constituição, impedindo que as verbas não sejam repassadas para o fundo científico. Portanto, medidas como essas poderão combater a desvalorização científica no Brasil. 
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