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Africanidade na Baixada Fluminense- Exposição

Exposição 
Africanidades na Baixada Fluminense
A Contribuição do Negro na Formação da Identidade Brasileira
A exposição tem como objetivo enaltecer e mostrar a importância da Cultura Africana em nossa região. Dividida em módulos, apresenta-se como um roteiro: Arte Africana; Cartografia; Comércio Atlântico e Tráfico Humano; Celebrações e Festas; Trabalho e Sofrimento, e Abolição.

" A exposição tem também como finalidade atender as demandas de uma linha de ação cultural com a perspectiva de contribuir para fortalecer os laços de memória da população e valorizar a identidade cultural com fomento às artes e obras referenciais que visam oferecer a todos os interessados conhecimentos sobre a história e a cultura brasileira, e em especial da Baixada Fluminense. Pretende proporcionar ao grande público o acesso à cultura africana desde os tempos colonial e imperial e às manifestações mais contemporâneas, tradições que se fazem presentes na vida do povo brasileiro, sejam nas práticas de capoeiristas, músicos, dançarinos, na língua, gastronomia e outras de origem ou com influência africana, difundindo conhecimento e reafirmando o compromisso da Prefeitura de Nova Iguaçu com a causa pública e o engrandecimento cultural da Baixada Fluminense".                                                                           Marcus Monteiro- Curador 
Arte Africana 
Esse módulo mostra as máscaras: Cabeça de Ony de Ifé; Máscara Grebo; Máscaras Bamilieke (Bantu); Máscara Elmo Mende; Máscara Kuba; Ibejís (Erês); Máscara Elmo Igbô; Máscara Bantu; Relicário Fang; Zeladora de Xangô; Exu; Escultura Baule; Grupo escultórico de bustos dos orixás: Iansã, Oxóssi, Oxumarê, Xangô e Nanã; Escultura "Mágica" Baule; Escultura Dogon; Porta de Celeiro Dogon; Braceletes; Esculturas "Mágicas"- Nkisi Nkondi; Rainha Idia; Obá (Rei) do Benin; Placa de Bronze; Relicário Mbulu- Nbulu (Kota); Bustos do Obá (Rei) e da Rainha do Benin; Esculturas de Leopardos, e Foice Cerimonial Verre/Udjila.
Cartografia
Esse módulo mostra as Cartografias: Typus Orarum Maritimarum Guineae, Manicongo e Angolo (Mapa da África Ocidental Sul); L'Afrique dressée sur lês observations de Mr de l!Académie Royale des Sciences et quelques autres: e sur les Memories lês plus recens (Mapa do Continente Africano); Carte de la Barbarie le la Nigritie et de la Guinée (Mapa da África Ocidental Norte).
Comércio Atlântico e Tráfico Humano
Esse módulo mostra: Negros no fundo de um navio negreiro; Desembarque de negros escravisados; Loja de vendas de negros escravisados, no valongo e, Tipos de Africanos trazidos para o Brasil. 
Celebrações e Festas
Esse módulo mostra: Festas de Nossa Senhora do Rosário, Padroeira dos negros; Oratório Afro-Brasileiro e, Cemitério da Irmandade de N.S. do Rosário dos Pretos.
Trabalho e Sofrimento 
Esse módulo mostra objetos e fotografias como: Negras de Balagandã; Negros escravisados no tronco; pelourinho (picota) e açoite; tronco; Espada de Ogun; Colares de ferro (libambo); Bota de ferro; Viramundos; Algemas; Palmatórias; Gargalheiras; Peias (algemas para os pés); Pistolas; Machado de decapitação e esquartejamento; Capitão do Mato conduzindo negro escravisado; Tacho e concha de ferro; Engenho de açúcar; Fusos da moenda de cana de açúcar; Alambique; Caldeirão; Concha; Tonel; Carro de boi; Raspador de mandioca; Balança; Pilão de café; Formas e telhas, e Casa do engenho, tulha e senzala da fazenda São Bernardino, Vila de Cava Nova Iguaçu.
Abolição
Esse módulo mostra: Processo de venda de Escravos (Juizo de Orfãos da Comarca de Iguassú 1879); Livro de Registro de Escravos (Procedência: Vila São Francisco Xavier de Itaguaí 1861-1876) e Revistas Ilustradas (Autor: Angelo Agostini- O Lápis da Abiloção 1888-1890).
Local e Data
A exposição acontece de 5 de Novembro de 2019 a 31 de Janeiro de 2020.
No Complexo Cultural de Nova Iguaçu- Casa Ney Alberto 
(Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro, Nova Iguaçu)
Minha Experiência 
A exposição é linda, trás um grande aprendizado sobre a história da Identidade do Negro, toda sua trajetória e luta até a Abolição. Cada objeto e fotografia, trás uma viajem no tempo e nos faz querer saber cada vez mais sobre sua história. Além de trazer grandes nomes importantes da Africanidade na Baixada, como: Solano Trindade (Poeta negro); João do Vale (Cantor e compositor); Joãozinho da Goméia (Bombalorixá); Mãe Beata (Ialorixá); Aniceto do Império (Compositor e Sambista) e João Cândido (Almirante Negro).
Africanidade na Baixada Fluminense- Exposição
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