Duas mulheres que trazem narrativas e sensações para a cena.
Um corpo que apresenta o lugar da mulher que sofre interferências diárias que começam no nascimento. Interferências que passam pela opressão da sociedade patriarcal sob o corpo da mulher.

E um outro corpo que apresenta cenas do encontro e da vivência de uma mulher com outras mulheres. Mulheres urbanas, rurais, indígenas e que estão nas frente de luta pelo direito à vida, da vida de sua família, o direito à terra, à água e o alimento.

Nós nascemos numa guerra.
Nascemos numa guerra sem pedir por ela.
Nas nossas mãos uma bandeira branca que nunca será vista.
Vidas inteiras com uma placa pendurada que diz: é proibido tocar e tocam!
Estamos em guerrilha. Resistimos.
Resistir é o que nos compõe
O que nos constitui.
O que nos mantêm de pé.

Atuação: designer gráfico