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Olá, sou o Thairony Ferdz, designer há 8 anos, especializado em design de marcas.
Desenvolver a própria identidade foi o mais desafiador dos projetos até agora. É como um labirinto escuro onde eu precisei ser verdadeiro comigo o tempo inteiro para não me perder em meio as influências e a tal imagem que queria transmitir.
Tudo precisava ser autêntico, expressar uma identidade que seja eu mesmo nos detalhes macros e micros.
Apesar de todo processo, métodos e metodologia, técnicas e estudo, às vezes bem rigorosos, eu sei que lá ao final, ainda é preciso ver por outra ótica: a intuição.
Pois, por mais que pensamos que tudo é muito racional, com lógicas e argumentos, não podemos deixar de aceitar que o lado emocional é tão importante quanto. Olhando para trás nesses 8 anos convivendo com o design, percebo que é exatamente fazer parte da transformação e expressão das empresas o que faz brilhar meus olhos e o que eu faço com total dedicação.
Não poderia ter sido outra carreira além do design.
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A predominância das cores neutras para expressar o equilíbrio que existe em um processo, metodologia e técnicas. Por outro lado, o verde místico e o azul vem da inspiração dos vidros. Conceito na qual foi baseada a narrativa visual da marca
Apesar das cores neutras e frias, também foi usado uma cor quente para simbolizar a conexão que uma marca humanizada pode gerar em nós.
Nenhuma marca nasce para si mesma, quebrar o espelho reflete numa marca humana que pensa para além de si.
É preciso se inserir no meio do todo, de uma cultura, de um público, de um ser, de diversas formas e assumindo inúmeras faces para entender como funciona na sua mais pura essência o que precisa ser entendido, e assim mudar o que precisa ser mudado, na sua mais intensa integridade.
O momento da transformação não vêm de um ato de rebeldia nem é resultado do acaso. O processo é absoluto e a metodologia adaptável, para que seja possível e visível a jornada entre o que se é e o que se espera.
Logo, nem todo espelho quebrado é sinal de que algo terrível aconteceu, talvez tenha sido o fim da percepção do eu para o nascer da percepção do nós.