Ausência do duplo, inquietação.
 Corpo-linha, dois. Alma corrente, maleável, espectro fantástico imaginativo. Carne concreta, imersa, controladora. Não duram além da mortalidade. Quando duplos, compõem signos, sinônimos entre si, gêmeos. Associa-se a alma ao ponto mais alto de consciência, única, imutável. A mente, por sua vez, pensativa demais, problematizadora patológica, agente dos maus da humanidade, falha. Nós somos perfeitos em alma, nossa mente e corpo que são os verdadeiros pecadores, dizem. Medo de se perder, morrer, sumir. O que seria da minha vida sem a minha vida? Pensam, e encontram então suas linhas de luzes, os propositando, orbitando, coexistindo e resguardando uma vida eterna​​​​​​​. 
Temos almas ou só queremos muito tê-las? 
Choque do duplo com a realidade.
Paz.
 Reflexões feitas acerca do ensaio O Infamiliar, de Freud. Fotografias ilustrando a ausência e existência da alma juntamente do corpo, seus possíveis desdobramentos em movimentos, signos e significados.  
Duplicação
Published:

Owner

Duplicação

Published:

Creative Fields