A T M O S F E R A S   M O D E R N A S
N O   L A B I R I N T O   D O   M I N O T A U R O
Estudos da Forma I
Quando falamos sobre o tema do labirinto, imediatamente nos vem à mente a mítica figura grega do minotauro. O espaço labiríntico descrito na mitologia grega se mostra difícil, tortuoso, confuso e ilusionista, digno de heróis cuja história sobrevive há séculos. Nem o labirinto nem o minotauro jamais existiram mas sempre fizeram parte do mítico imaginário da cultura ocidental. Agora vamos nos permitir dar um salto de cerca de quatro mil anos e imaginar como poderia ser uma versão transposta da antiguidade para a era moderna, como seria um labirinto imerso em uma atmosfera moderna? O exercício proposto foi de buscar respostas a esta pergunta, concretizando-se em forma de maquetes elaboradas sob a ótica do movimento moderno, adotando seu repertório formal e conceitual.

A base de repertório adotada neste labirinto foi a do arquiteto e designer holandês Gerrit Rietveld, mais precisamente seu projeto da Casa Schroeder. Ela é marcada pelo uso de cores primárias e ideias puras, abstração, precisão, geometria e austeridade. A flexibilidade dos espaços interiores e a qualidade planimétrica da casa, a torna singular. 

Seguindo estes princípios, o labirinto possui como esquema cromático apenas as cores primárias, além do preto e do branco. A ideia principal é de percorrer um caminho até as salas centrais do labirinto, saindo do preto até chegar ao branco. Além disso, o labirinto possuí paredes móveis, assim como a casa de Rietveld, tanto giratórias quanto de correr, fazendo com que o labirinto possa se modificar e se tranformar em inúmeras combinações, facilitando ou dificultando o caminho a ser percorrido.
Trabalho realizado em 2019
Equipe: Ana Barbosa, Érica Martinelli e Lavínia Zanon
Docente: Silvana Weihermann
Universidade Federal do Paraná
Labirinto Rietveld
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Labirinto Rietveld

Labirinto baseado no trabalho de arquitetos modernos.

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