Habitação de Interesse Social
Atelier de Projeto VI | UNISINOS | 2019.2 | Prof. Patrícia de Freitas Nerbas
Tobias Schöninger | Guilherme Biondo Milani
A habitação. Lugar onde vive o homem. Esta estrutura artificial, passou da proteção para lugar onde se vive. Com conotações que variam de apenas casa a relação afetiva com o lar, esta se torna indispensável para a vida humana, seja ela formalizada por uma sociedade ou em constantes mutações orgânicas regidas pela natureza das coisas. Não há mais uma generalização de propriedades físicas e psicológicas que classifica os homens em estado de semelhança/igualdade. Entende-se que uma sociedade distópica (ou real) as diferenças agregam muito mais na construção social, econômica e vital, ao se analisar as semelhanças entre as classes. Complexa demais para ser analisada completamente hoje, a alternativa mais simples adotada para a construção social é a padronização de modelos de “arquitetura”, sem enxergar as particularidades de cada família, projetando sem embasamento em suas necessidades, construindo assim um lar que pode ser impessoal. Esta padronização e “carimbamento” nas cidades de construções impessoais, geram problemas de falta de identidade social, com a negação da pluralidade que estas comunidades vivem. Sair do círculo vicioso da pobreza se torna cada vez mais difícil por querer retirar a força um cidadão e colocá-lo na cidade formal.
“A questão da habitação é uma das faces mais complexas da urbanização, em especial, em países em desenvolvimento como o Brasil, no qual o acesso à moradia é uma necessidade urgente” (Melchiors, 2016)
