O desejo de viajar no tempo leva vários clientes até à livraria de Ricardo.
Se não for apenas um sonho e o futuro se alterar, pode o Engenheiro do Tempo continuar?
“O Homem e o Tempo”, argumento de Miguel Santos, Inês Santos e Nicole Rodrigues, apresenta uma narrativa marcada por viagens temporais a partir de uma livraria no coração de Lisboa.
Numa época indeterminada e num dia atípico é apresentado Ricardo, dono da livraria, apaixonado pelo seu espaço e pelos seus livros, que demonstra ser uma personagem bastante culta e de bom coração o que faz com que este comece a debater-se sobre a forma como as pessoas usufruíam das “viagens” que este permitia.
Este debate interno é-nos apresentado ao longo da ação com a introdução de novos personagens que procuram “andar para trás no tempo” pelos mais variados motivos, desde um afastamento da vida real para, supostamente, apanhar um comboio.
Sendo possível cada espectador interpretar a narrativa de uma forma diferente, somos colocados perante um jogo de elipses que culmina num momento em que, aparentemente, não é possível viajar mais, ficando por definir o porquê.
Ricardo apresenta-se então como personagem principal e determinante no culminar de toda a história e será o teclar do seu computador que definirá o desenrolar da narrativa.
Laboratório Audiovisual // Escola Superior de Comunicação Social 2019 // Bárbara Pereira Rodrigues
