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Retratos de Resistência tells a story that, unfortunately, is not well-known: Tibetan’s history.
Retratos de Resistência tells a story that, unfortunately, is not well-known: Tibetan’s history.
Tibet was an independent country when, in 1949, china invaded it and installed there a dictatorship that lasts until this day. Since the invasion more than a million tibetans were killed by the chinese government: being tortured, starving, working in labour camps or simply murdered. Today, inside Tibet, Tibetans can’t practice their religion, hoist the tibetan flag or carry a picture of the Dalai Lama. 99% of the monasteries were destroyed and journalists and diplomats can’t enter the country.
This situation has caused thousands of Tibetans to flee the country and, the majority of the people who manage to flee, go to Dharamsala, a small town in north India.
All of the pictures of this project were taken by me, in Dharamsala. I also interviewed all of those refugees and got to know their personal stories. With this, I created Retratos de Resistência (Resistance Portraits), a book that tells Tibet’s story by the perspective of Tibetans.
Photography / Design / Journalism: Amanda Areias
Pt:
Retratos de Resistência conta uma história que, infelizmente, não é muito conhecida mundo afora: a história do Tibete.O Tibete sempre foi um país independente mas, em 1949, a China invadiu o país e instaurou ali uma ditadura que os aterroriza até hoje.
Desde a invasão mais de um milhão de tibetanos já morreram nas mãos dos chineses, sendo torturados, assassinados, passando fome ou em campos de trabalho. Atualmente, por exemplo, os tibetanos são proibidos de praticar sua cultura e sua religião - o budismo - livremente. Ter uma foto do dalai-lama no bolso ou hastear a bandeira tibetana são motivos de você ser preso. 99% dos monastérios do país foram destruídos. Jornalistas e diplomatas estrangeiros não podem entrar no país.
O Tibete é hoje, um dos dez países mais reprimidos do mundo.
Toda essa repressão faz com que milhares de tibetanos fujam do país. A trajetória pode durar meses, eles têm que atravessar o Himalaia a pé e só podem andar durante a noite para que não sejam pegos pelos policiais da fronteira. O frio, a fome e o cansaço já fizeram muitos deles morrerem no caminho.
Grande parte desses refugiados se instala em Dharamsala, na Índia.
Todas as fotos do projeto foram tiradas por mim, na cidade de Dharamsala. Também foram realizadas entrevistas com os refugiados, onde
Desde a invasão mais de um milhão de tibetanos já morreram nas mãos dos chineses, sendo torturados, assassinados, passando fome ou em campos de trabalho. Atualmente, por exemplo, os tibetanos são proibidos de praticar sua cultura e sua religião - o budismo - livremente. Ter uma foto do dalai-lama no bolso ou hastear a bandeira tibetana são motivos de você ser preso. 99% dos monastérios do país foram destruídos. Jornalistas e diplomatas estrangeiros não podem entrar no país.
O Tibete é hoje, um dos dez países mais reprimidos do mundo.
Toda essa repressão faz com que milhares de tibetanos fujam do país. A trajetória pode durar meses, eles têm que atravessar o Himalaia a pé e só podem andar durante a noite para que não sejam pegos pelos policiais da fronteira. O frio, a fome e o cansaço já fizeram muitos deles morrerem no caminho.
Grande parte desses refugiados se instala em Dharamsala, na Índia.
Todas as fotos do projeto foram tiradas por mim, na cidade de Dharamsala. Também foram realizadas entrevistas com os refugiados, onde
eles contam suas histórias de vida.
Com esse material foi criado o livro Retratos de Resistência, que conta a história do Tibete pela voz dos próprios tibetanos.
Com esse material foi criado o livro Retratos de Resistência, que conta a história do Tibete pela voz dos próprios tibetanos.
Fotografia / Design / Reportagem: Amanda Areias
