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Riscos dos alimentos ultraprocessados no cardápio infantil
Sempre que falamos em alimentação infantil, as pessoas logo pensam nas guloseimas que as crianças tanto gostam, mas que – infelizmente – são péssimas para a saúde. Os alimentos ultraprocessados podem apresentar um grande risco para a saúde dos nossos filhotes, principalmente porque esse tipo de alimentação pode causar vícios e estimular a obesidade infantil. Antes de tudo, vale lembrar que os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por processamentos e técnicas com muito açúcar, sal, gorduras, texturizantes, corantes, produtos que realçam cor e sabor, entre outros. Além disso, esses alimentos também são carentes de vitaminas, sais minerais, água e fibras.

Para entender melhor o conjunto de fatores responsável pela obesidade infantil, uma pesquisa brasileira investigou crianças acima do peso e de baixa renda que possuem dependência alimentar em duas escolas públicas de São Paulo. Com base no questionário, 95% das 139 crianças que participaram, todas com sobrepeso ou obesidade, sofrem com pelo menos um dos sintomas de vício alimentar. Do total, 24% das crianças foram diagnosticadas com vício em comida, sendo que o consumo de ultraprocessados e açúcar foram os principais causadores do problema – assustador!

Muitos são os alimentos processados, mas entre eles podemos destacar bolachas, doces, salgadinhos, bolos prontos, barras de cereais, iogurte e bebidas lácteas, molhos prontos, batata frita pronta, barra de chocolate e muito mais. 

Alimentos ultraprocessados x problemas de saúde
Motivos para diminuir ao máximo o consumo de alimentos ultraprocessados não faltam, principalmente porque o consumo desse tipo de produto pode gerar muitos problemas de saúde tanto para os pequenos quanto para os adultos. Entre os principais problemas estão:
Ganho de peso
Diabetes
Hipertensão
Depressão
Câncer
Mau funcionamento dos rins
Distúrbios intestinais e estomacais 
Desnutrição e anemia

Ajude o filhote a ter uma alimentação saudável
Um dos fatores que acabam influenciando a saúde dos nossos filhos é a forma como nós – os pais – nos alimentamos. Um estudo internacional constatou que crianças com sintomas elevados de vícios alimentares tinham pais que sofriam com o mesmo problema. Por isso, a escola e a família são essenciais para garantir uma alimentação saudável aos pequenos e precisam ofertar alimentos saudáveis e pouco processados.

Para ajudar as crianças a terem uma boa relação com os alimentos é extremamente importante garantir uma boa rotina de sono, atividades físicas e uma alimentação com uma variedade rica de alimentos. “Alimentos processados são feitos com concentrações de gordura e carboidratos que não existem na natureza com um único objetivo: estimular nosso circuito neuronal relacionado ao prazer e alívio. Eles aumentam as chances de consumo e podemos não estar conscientes, mas muitas de nossas escolhas são feitas com o objetivo de obter alívio e prazer imediato”, explica a psicóloga Desirée Cassado em uma entrevista ao Estadão.

Receitinhas Gourmet Jr para turbinar o cardápio
Picolé de morango – Receitinha pá-pum de picolé de morango para agradar a criançada! 100% fruta, sem adição de nadinha de nada! 
Caldo de carne caseiro – Essa receita é base para diversos pratos únicos, dando um sabor especial para as suas preparações.
Arroz com vegetais e cogumelos – Para papais e mamães que gostam de acrescentar vegetais no preparo dos pratos da família, essa receitinha é muito colorida e fica bem gostosa!
Molho de tomate ao forno – Não precisa ficar cheia de caraminholas na cabeça quando for pensar um papá saudável! Esse molho de tomate feito no forno apresenta sabor e textura diferentes para a criançada em uma fornada só!
Bolo de laranja – Receita fácil, fácil do livro Básico do Instituto Brasil a Gosto adaptada para o Gourmet Jr. Gostinho de bolo de vó no café da manhã, no lanchinho da tarde ou na lancheira!

O reflexo de GAG e a introdução alimentar

A fase de introdução alimentar é muito especial para as crianças, pois elas começam a descobrir novos sabores e texturas. Também é nessa fase que os papais costumam ficar mais apreensivos com a possibilidade de os pequenos engasgarem com os alimentos. Por isso é tão importante saber reconhecer a diferença entre engasgo e reflexo de GAG. Já ouviu falar sobre? Conheça um pouco mais desse mecanismo de defesa dos nossos filhotes.

Afinal, o que é reflexo de GAG?
Aprender a comer alimentos sólidos é um processo na vida dos bebês, porque é necessário trabalhar novos músculos da boca, além de compreender novas texturas e sabores. Essas novas experiências fazem com que nossos filhotes tenham o reflexo de GAG, uma espécie de proteção das vias aéreas que faz um alimento mal mastigado voltar para a frente da boca, muito parecido com uma ânsia de vômito.  

Ao contrário do que muitos imaginam, esse reflexo não faz mal, já que ocorre principalmente para evitar que o bebê engasgue com o alimento. Isso é muito comum durante as primeiras semanas de introdução alimentar, momento em que o bebê ainda não aprendeu como organizar os alimentos dentro da boca. O GAG também é “ativado” por alimentos muito grandes ou que vão parar em algum lugar indesejado da boca. Os bebês chegam a devolver o alimento que causou o reflexo ou apenas mastigam e engolem novamente.

Papás mais responsáveis pelo GAG
Geralmente, o reflexo de GAG é mais fácil de ser disparado com alimentos pastosos e sólidos, já que os líquidos passam rapidamente pela boca e, muitas vezes, não ativam esse reflexo de defesa. Por isso, é muito mais comum que os bebês engasguem com suco, água, etc.

Diferença entre reflexo de GAG e engasgo
Muitas vezes acabamos confundindo reflexo de GAG com engasgo, mas existem alguns fatores que os diferenciam. No GAG, por exemplo, a criança tenta engolir um alimento e não consegue, sendo assim, acaba com uma sensação de ânsia, tosse e coloca para fora ou apenas mastiga e engole novamente.

Já o engasgo ocorre quando o bebê tem a garganta parcialmente ou completamente fechada por um alimento. É importante ficar atento quando os bebês não apresentarem reação ou não conseguirem respirar. 

Como os pais devem agir
Os pais – ou qualquer adulto que esteja por perto – pode se assustar com o reflexo de GAG e tentar interferir para tirar a comidinha da boca do bebê. Porém, isso pode fazer com que o bebê acabe realmente engasgando. Diante deste tipo de situação, é ideal ficar calmo, falar palavras calmantes ao bebê e tentar não assustá-lo. Com o passar do tempo, os pequenos vão aprendendo a mastigar e se adaptam às novas texturas, o que fará o reflexo de GAG diminuir naturalmente. 

O Gourmet Jr recomenda a consulta de um profissional especializado em caso de dúvida quanto a qualquer informação disponível no portal.

Dieta plant-based: tudo o que você precisa saber antes de mudar o cardápio da família

Já pensou em ter um plano de alimentação para a sua família que tem como principal objetivo valorizar os alimentos por inteiro? Esse é um dos conceitos da dieta plant-based. Esse tipo de alimentação muitas vezes é confundida com veganismo ou vegetarianismo, entretanto existem algumas diferenças no cardápio. Quando fazemos uma tradução literal “Plant Based Diet” significa dieta à base de plantas, mas esse é apenas um dos pontos que determina essa dieta.

Na dieta plant-based os vegetais são aproveitados por inteiros, desde as folhas até caules, raízes e cascas. Os alimentos de origem animal também são excluídos neste plano alimentar, por isso as pessoas não comem ovos ou lácteos, apenas valorizam os alimentos do reino vegetal, como cereais, raízes, sementes, castanhas, frutas, verduras e legumes. 

Daí a importância de buscar aconselhamento especializado antes de qualquer mudança, principalmente se tem neném a caminho, se você está amamentando ou com o filhote em introdução alimentar. 

Dieta plant-based x dieta vegana
Provavelmente agora você está pensando que a dieta plant-based se parece bastante com a dieta vegana, o que não deixa de ser verdade. Entretanto, os praticantes do veganismo buscam poupar a vida dos animais, mas nem sempre estão de olho na qualidade nutricional dos alimentos. Já as pessoas que seguem a dieta plant-based se preocupam justamente com isso e priorizam a saúde, sendo assim todos os alimentos presentes no cardápio precisam ser saudáveis, minimamente processados e com alta densidade nutricional.

Dieta plant-based industrializada pode?
Cada dia aumenta mais o interesse das pessoas em reduzir o consumo de produtos de origem animal, mas em alguns casos sem o desejo de se tornar vegetarianas ou veganas. Por isso, a dieta baseada em plantas está caindo no gosto das pessoas. 
Alguns produtos já são encontrados no supermercado com o rótulo “plant-based” para substituir laticínios, ovos e carne. Porém, a indústria não prioriza alimentos em seu estado natural. Queridinho das crianças, os hambúrgueres são ultraprocessados, feitos de proteína de soja ou ervilha, entre outros alimentos que aparentam ser saudáveis, mas nem sempre são. Esses produtos são feitos para que tenham o sabor parecido com o do produto real, além de serem formulados para imitar os alimentos de base animal. Por exemplo, os hambúrgueres vegetarianos são ricos em proteínas e possuem ferro e zinco, assim como o leite vegetal é enriquecido com cálcio e vitamina D para imitar o leite de vaca. 

Sendo assim, nem sempre esses alimentos são fabricados com menos nutrientes, mas por outro lado, em alguns casos o alimento processado de base vegetal pode ter mais sódio que o alimento processado de base animal. Já que o princípio da dieta plant-based é manter uma alimentação saudável e a base de vegetais e alimentos na sua forma mais natural o ideal é ficar atento e priorizar os alimentos frescos. 

Se for aderir a novidade
Caso você e a sua família ainda se alimentem de fontes animais, é importante começar a mudança de forma gradativa, incluindo diversos vegetais nos pratos. De acordo com os defensores da dieta, depois de uma semana já é possível perceber uma eliminação de toxinas e o corpo passa a funcionar melhor por conta da geração de energia. Muitas pessoas começam a dieta desta maneira e depois vão cortando o consumo de carne e lácteos aos poucos conforme percebem os efeitos no organismo. Entretanto, antes de tomar qualquer decisão é muito importante consultar um especialista para buscar orientação, já que crianças em desenvolvimento precisam que a sua alimentação seja equilibrada.

Outro benefício dessa dieta é para o meio ambiente, já que a diminuição no consumo de carne levaria à uma grande economia de água doce. 
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