Para uma marca ter consistência visual globalmente é necessário criar regras de construção que seja de fácil compreensão e adaptável para criar autonomia das equipes de design de cada país.
Isso quer dizer que vai muito mais além das regras básicas de uma marca sobre apresentação da marca e cores.
Trata-se de um sistema de porcentagem e sequência de cores, onde só é possível utilizar a cor que está ligada a outra por aproximação na árvore.
Ou seja, você só conseguirá utilizar a gama de cores extras sobre o branco, e só usar aos tons de marrom em casos de ilustração que há a presença das cores extras.
Esta é o sistema mais importante do guia para uma marca universal. Isto prova que design também pode ser uma ciência exata!
X é um número encontrado e definido que irá permear em todo guia e em toda e qualquer peça.
O cálculo é simples. Pegue a medida (em pixel) de uma das laterais da peça, divide pelo valor em que x será sua medida mediana.
Perceba que todo o desdobramento fica com a mesma proporção e identidade:
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Tipografia, ícones, selos, tabelas... tudo em uma mesma proporção de x. Assim, qualquer pessoa e em qualquer nível de experiência profissional consegue diagramar e ainda criar novas estruturas para infinitas realidades sem perder a característica visual da marca!
Para fidelizar visualmente uma marca, é necessário uma identidade.
Então como expressão da marca temos dois elementos que podem fortalecer a marca e torna-la memorável ao primeiro sentido (visual). Um deles é a faixa. Sua origem vem da marca BEES (marca mãe) que foi construída como listas horizontais.
A fluidez da faixa símbolo diz respeito a versatilidade da marca em seus produtos permear todas as necessidades e todos os desafios de um empreendedor.
A utilidade da faixa não se limita ao reconhecimento de marca, mas também ajuda a conduzir a leitura da peça e/ou destacar o produto. Como exemplo acima, que inicia contornando o produto e segue em direção ao botão.
E outro elemento tem origem do ícone principal da marca que é o $. E ele pode ser utilizado das formas mais variadas e criativas possíveis.
Ativos sensoriais, como o próprio nome diz, envolve além do visual (visão), é possível em uma marca explorar e trabalhar também o efeito sonoro, olfativo, palativo e tátil.
Então o caminho para um bom e completo Guia de Marca é longo e gradual. Ele pode ser acrescentado elementos ou até mesmo ser desconstruído e evoluído.
Biografia: Amanda Grigório (Árvore cromática e Sistema de proporção)
