Obras do folclorista Franklin Cascaes
são expostas no museu da UFSC
são expostas no museu da UFSC
Franklin Cascaes doou as mais de duas mil peças de seu acervo para o Museu de Arqueologia e Etnografia (MarquE)- Oswaldo Rodrigues Cabral da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)em 1981.
Bruxas, lobisomens, caiporas, boitatás, benzedeiras e pescadores são alguns dos personagens encontrados nas histórias e estórias dos antigos moradores da ilha de Nossa senhora do Desterro. As crenças e a cultura popular dos descendentes açorianos que colonizaram a ilha foram registradas em livros e representadas em desenhos, escrituras e esculturas por Cascaes.
A técnica em restauração Eloá Cristina Melo diz que “ a demora para expor as obras de Cascaes está associada à necessidade de uma sala com ambientação adequada, com controle de luz e temperatura para ajudar na preservação das obras. Mesmo com todo o cuidado, as obras poderão ficar expostas somente por cinco meses, ou seja, até maio do próximo ano, que será quando faremos uma nova seleção.”
A sala construída para a exposição é exclusiva para as obras de Cascaes, mas não comporta todas as criações do artista, que ficam cuidadosamente guardadas em uma reserva técnica no laboratório de arqueologia.
“Mesmo que pequena, se comparada a magnitude do trabalho de Franklin Cascaes, a sala da exposição é uma conquista frente aos cortes orçamentários que a universidade enfrenta”, disse o reitor Irineu Manoel de Souza, presente na inauguração da sala e salienta a importância de seguir em frente e tirar do papel os projetos da universidade mesmo em meio às dificuldades.
Cada obra conta com audiodescrição e reprodução tátil feita pelo laboratório de impressão 3D da UFSC. A exposição segue aberta ao público de terça a sexta das 9h às 17h.
Abaixo inauguração da exposição das obras de Franklin Cascaes
25/11/2022
25/11/2022
Reitor Irineu Manoel de Souza contemplando as obras de
Franklin Cascaes.
Franklin Cascaes.
Além de livros e desenhos, Franklin Cascaes era um grande escultor que retratavam além de figuras características da mitologia local como seres metamorfoseados, mas também figuras do cotidiano como As benzedeiras e os pescadores, peças essências que retratavam os costumes e cultura da ilha.
No centro da sala esculturas feitas em argila, enquanto nas paredes estão os desenhos.
Esculturas do conjunto intitulado "A Benzedeira"
Visitas contemplando as esculturas.
Obras do conjunto intitulado
O Milebo da Viagem Bruxólicas as Índias
O Milebo da Viagem Bruxólicas as Índias
No lado esquerdo, desenhos do conjunto "Santa Cruz"
No lado direito ao fundo o conjunto de "Pesadelo"
No lado direito ao fundo o conjunto de "Pesadelo"
O "Pesadelo" sendo observado.
Reitor Irineu Manoel de Souza e o chefe de gabinete João Luiz Martins, contemplando as obras no dia da abertura do museu.
Segundo dia de fotografia
Visita da EEB Simão José Hess
14/12/2022
Visita da EEB Simão José Hess
14/12/2022
Alunos da EEB Simão José Hess
Escultura sem nome.
... às vezes uma imagem vale mais do que mil palavras.
Este projeto fotográfico foi realizada como trabalho final
para a disciplina de Laboratório de Fotojornalismo
da turma A de 2022.2 do curso de Jornalismo da
Universidade Federal de Santa Catarina.
Por Fernanda Rossi
para a disciplina de Laboratório de Fotojornalismo
da turma A de 2022.2 do curso de Jornalismo da
Universidade Federal de Santa Catarina.
Por Fernanda Rossi
