Lembro-me, quando a comecei a desvendar os sortilégios dos software de ilustração e edição de imagem, de ter aderido ao acúmulo de brushes, dos mais distintos aos mais esdrúxulos. Costumava catar os ditos packs personalizados internet afora tal qual gambá no lixo, chegando a perder o senso entre o que prestava e o que era de fato lixo.
A montoeira de bushes, eventualmente, foi largada de mão. Mais e mais, a cada empreitada em um novo software me pego descobrindo dois ou três brushes nativos particularmente instigantes e acabo os utilizando exclusivamente pra tudo e qualquer coisa e, talvez não por acaso, estes acabam sendo não aqueles que geram efeitos unicamente possíveis via software, mas sim aqueles que replicam o instrumento físico e seus efeitos reais.
No Clip Studio Paint, o lápis, em sua variação “real pencil” tem sido a minha escolha corriqueira. Confesso, de perto ele nada parece com um "lápis real”, mas de longe cumpre seu propósito, como creio que fique claro nas imagens aqui apresentadas, pequenos esboços de figuras em filmes recentemente assistidos, como é de praxe.