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O Conto De Niflheim CP1 Demonstrativo

Feito Por: Augusto Alves
   Há olá! Creio que você espera por uma história não é mesmo? Bem por onde começar… Claro! A introdução! Sim, eu poderia começar do início, mas por que estragar a surpresa? Primeiro vamos as apresentações vocês podem me chamar de “O Arquivista”, serei a sua voz e visão a partir daqui, claro você já está lendo então está me ouvindo claramente… Agora vou te mostrar o início desse conto deveras singular…

[Luzes na escuridão]

   Em um tempo em que o tempo não corria, onde o espaço que hoje é cheio e abundante outrora fora vazio, em uma escuridão vasta, infinita e morta, uma pequena luz surgiu… E dela outras milhares a acompanharam naquela vasta escuridão, a luz junto de suas irmãs se opuseram ao reinado da escuridão e contra ela se prostraram com força e determinação, separadas as luzes não eram nada, além de um mísero e insignificante resquício de existência, mas juntas como uma, expulsaram a escuridão até as bordas do mundo e até hoje a defendem se colocando em frente a escuridão… Essas luzes na verdade eram deuses os primeiros pra ser mais exato, eles eram conhecidos como Lumerians ou “Nascidos da luz”, o que eles expulsaram era na verdade a primeira existência, conhecido como “Darkaius” um ser maligno de uma era tão distante que nem mesmo em meus arquivos poderia te dizer quando e onde ele surgiu, um ser tão antigo, poderoso e maligno, que consumiu toda a “existência”…
   Os Lumerians após seu esforço final para enfrentar Darkaius, morreram pela grande massa de energia que liberaram e dessa massa coisas começaram a existir… Pó, gás e gravidade… Coisas simples, mas que antes nunca aviam aparecido… Juntas elas formaram o que hoje conhecemos como “mundo” ou “galáxia”, os planetas e suas luas vieram do pó que se enrijeceu, pelo gás que se esquentou e foram moldados pelo movimento da força que a explosão causou a partir de seu centro, mas as estrelas filhas dos Lumerians nasceram após a morte de seus pais, apesar de serem grandes corpos de pedras em chamas, imoveis e inertes, possuem uma fração mesmo que minúscula do poder desses antigos seres, juntas sendo quase infinitas e nascendo e morrendo em um ciclo perpétuo, defendem o “mundo” como um escudo conjunto que impede a volta de “Darkaius”… Mas nossa história não está ligado com o início do mundo e sim com seu fim… Como disse planetas foram criados… E cada estrela viu ao seu redor essas bolinhas minúsculas rodopiando e girando em sua volta, um dia uma estrela chamada “Fainy” entediada dos seus deveres, olhou para um desses planetas e pensou “o que aconteceria se o encobrisse com sua energia?” e se isso criaria e sustentaria alguma existência nesse planeta assim como os antigos fizeram, na época “Fainy” nem imaginava o que iria se desenrolar dessa sua mera “brincadeira”… A partir dos raios da estrela, a energia chegou ao mundo dando vida aos primeiros seres… E com o passar das eras eles evoluíram até os dias de hoje…

[Planeta de Valgrend]

   Nossa história começa a milênios após a vinda dos seres… Em uma terra dessolada e fria, recoberta pela congelante neve branca, onde os ventos cálidos congelam até o mais forte dos seres, nessa terra abandonada por sua “deusa” nasce uma criança… Essa terra esse pedaço do planeta era conhecido como Niflheim ou “terras congeladas do norte” para os estrangeiros… Lá viviam dois povos de raça Tieflings os Neveritas do oeste da cidade de Neverion e os Solritas do leste da cidade de Solrita, apesar de ambos serem da raça Tiefling havia um ódio multo, pois ambos cultuavam deuses diferentes, os Tieflings do oeste cultuavam “Jorveskar o senhor do gelo primordial” e por isso foram abençoados com o dom da imunidade ao frio e por conta disso suas peles se tornaram brancas quase pálidas, além da capacidade de dobrar a água a sua vontade, já os Tieflings do leste seguiam os “velhos caminho” como seus ancestrais que vieram de Socundra “As terras malditas” para todos aqueles que conhecem aquele deserto morto e sem vida, eles cultuavam “Farghadnir o senhor do fogo ancestral” e por isso como todo bom Tiefling tinham a pele vermelha e manipulavam um fogo tão forte que os ajudava a resistir a aquela temperatura avassaladora… O nome da criança era Glacius, sim assim como “glacial” seu pai sempre dizia para o garoto, ele não nasceu em uma família rica, mas também não era pobre, sua mãe era uma comerciante de poções e uma incrível alquimista já seu pai era um soldado de quinta categoria, mas uma excelente pessoa com um humor sarcástico e um sorriso intrigante, mas o que poderia haver de tão especial em uma família comum de Tieflings como essa? Simples Glacius não era uma mera criança, já cedo ainda em berço os pais notaram que Glacius era um feiticeiro! Os pais dele acabaram descobrindo isso infelizmente da pior forma depois do garoto espirrar e lançar uma estaca de gelo contra a parede, algo surpreendente para uma criança tão pequena, mas que assustou os pais por ambos não terem quase nenhuma afinidade com magia… O tempo foi se passando e o poder lascivo de Glacius só aumentou com a passagem dele, mesmo não sabendo nada de magia o garoto rapidamente aprendeu a controlá-la quase que naturalmente algo surpreendente tanto para alguém da sua idade quanto para alguém que não nasceu num berço apoiado por livros, após completar sete anos Glacius como toda criança de Neverion tinha que passar por um ritual na praça central da vila onde esse ritual consistia de afirmar os laços com sua divindade “Jorveskar”, seus pais estavam apreensivos, pois Glacius não mostrava o mínimo interesse por isso e só queria ficar praticando magia e testando seus limites, mas é claro nada que uma boa ameaça dos seus pais para fazer o garoto se movimentar:

   -Mas por que eu tenho que fazer isso?! -Glacius (indignado com a insistência dos pais)

   Glacius havia crescido, estava com sete anos agora, sua aparência era jovial com dois pequenos chifres acinzentados crescendo para trás semelhante a sua mãe, mas com seus lindos olhos rubros de tom avermelhado, assim como seu pai, além de ter uma pele branca feita neve que era mais clara do que a dos seus pais que por si só já tinham uma cor acinzentada quase prateada bem clara, sem contar do seu cabelo branco que era sua marca registrada.

   -Você foi abençoado com um dom Glacius! Cedido pelo nosso patrono Jorveskar! E ainda pergunta porquê?! -Trivard (Pai de Glacius)

   Apesar de Trivard ser o pai de Glacius era difícil controlar o jovem feiticeiro, nesses últimos anos ele avia envelhecido um pouco e adquirido uma barba espeça, além de seus chifres imponentes apontados para frente, seu olhos vermelhos rubro e pele acinzentada prateada, além de ter uma altura alta e imponente entre os 1,80m e 1,85m e cabelos negros feito carvão:

   -É verdade meu filho, eu e seu pai não temos magia, apenas você recebeu isso é milagre divino! -Asterite (Mãe de Glacius)

   Asterite era a mais calma e apaziguadora entre os três, ela era baixinha tinha 1,65m de altura, mas era bela e com curvas de dar inveja para sua idade, tinha olhos verdes e chifres apontados para trás e cabelos de cor cinza escuro

   -Eu só dei sorte! -Glacius
   -Não existe essa de sorte! Você já leu os livros que te demos! Tiefling não nascem com poderes de manipulação de água isso foi tudo graças ao nosso patrono! Que nos ajudou a nos refugiar em suas terras gélidas quando fomos expulsos de nossa terra natal! -Trivard
   -Tá bom… Se isso é tão importante pra vocês eu faço esse maldito ritual, mas não quero ouvir mais uma palavra de meus poderes terem vindo de uma divindade que nunca vi! -Glacius

   Após esse conflito momentâneo Trivard, Asterite e Glacius se dirigiram a praça principal de sua cidade aonde várias famílias de Tieflings, tanto nobres quanto plebeias se reuniam em torno de um grande obelisco feito de um gelo que nunca derretia encrustado por runas antigas, era a primeira vez que Glacius avia tido permissão pra sair de casa, ele estava se maravilhando com o local branco recoberto por neve, mas ainda mais pela sua estranha fascinação por aquele obelisco.
   Depois de uma grande plateia se reunir um xamã local chegou e se dirigiu a um palanque que ficava a frente do obelisco:

   -Meus caros irmãos, hoje nos reunimos aqui para iniciar seus filhos aos dogmas e preceitos de nosso clã, como todos sabem é uma grande honra e importância… -Xamã

   Essa foi a única coisa que Glacius ouviu antes de ver algo que mudaria sua vida para sempre, uma jovem e linda Tiefling provavelmente da mesma idade que ele de cabelos brancos, chifres curtos e apontados para trás, pele pálida de um tom acinzentado e com olhos amarelados quase alaranjados e cintilantes, olhava para ele e esboçando um sorriso, nesse momento Glacius sentiu pela primeira vez seu coração palpitar rápido e vir uma falta de ar, subitamente ele sorriu de volta para ela, que para sua surpresa se impressionou com a coragem e a ousadia do garoto, mas logo foram interrompidos por um dos guardas costas da menina que se pusera na frente da garota ao ver o sorriso de Glacius para a mesma, “provavelmente ela deve ser filha de algum nobre” pensou ele, a cerimonia continuava enquanto o Xamã discursava sobre responsabilidades e maioridade… Era no mínimo entediante ouvir aquele discurso chato, após um longo e exaustivo monologo do Xamã:

   -Com isso concluímos a primeira parte do ritual, agora iremos para a dispersão de tarefas e análise de habilidade de cada um de vocês, por favor todos que foram realizar a cerimonio se aproximem do obelisco -Xamã

   Logo a após a fala do xamã todas as crianças que estavam em volta daquela pedra gélida rúnica, ficaram a frente do obelisco Glacius como não era burro tentou ficar o mais perto possível daquela linda Tiefling que agora não mostrava muito interesse por ele, mas antes que ele pudesse falar qualquer coisa com ela a grande pedra rúnica começou a brilhar e dispersar seu brilho sobre algumas crianças, todas recebiam luzes de cores diferentes que representavam suas aptidões, mas quando chegou na vez de Glacius algo surpreendeu a todos, duas luzes brancas saíram do obelisco uma em direção a Glacius e a outra na garota que estava ao seu lado, ambas as chamas eram colossais maiores do que as dos outros e irradiavam um brilho intenso de cor branca vivida:

   -Mas que blasfêmia é essa?! -XXX
   -Não há nenhuma blasfêmia aqui meu senhor! Essa é a vontade de Jorveskar -Xamã
   -Essa criança não pode ser um mago! Eu até entendo que minha milady seja! Mas ele é apenas um plebeu de segunda classe! Nem nobre ele é! -XXX (mulher ao lado da primeira pessoa que falou)
   -Criança qual seu nome? -Xamã
   -Glacius… Glacius Frostspike Alqumian -Glacius
   -Bom Glacius você sabe usar magia? -Xamã
   -Você diz isso? -Glacius

   Rapidamente Glacius formou um tridente de gelo perfeito semelhante ao tridente de metal que seu pai carregava e prostrou ao xamã o batendo com sua ponta no chão com vontade fazendo com que todos na plateia engolissem seco:

   -Como podem ver meu rei e Scarlate, o garoto tem o dom abençoado por Jorveskar! Assim como a princesa Luna! -Xamã
   -Que seja… -Scarlate (Chefa da guarda real do rei)
   -Por mais improvável que seja, pelo visto o garoto realmente é um mago… -Rei de Neverion Eragon
   -Esse é o meu garoto! -Trivard (falava baixinho para Asterite com uma cara de felicidade)
   -Fica quieto vão te ouvir! -Asterite (sussurrava)
   -Bom com isso concluído, terminamos o ritual, obrigado por comparecerem e falem com seus pais sobre os próximos passos para suas respectivas profissões -Xamã

   Logo o xamã falou isso e desceu do palanque e se dirigiu para o rei, enquanto isso Glacius caminhava para a direção dos seus pais quando foi parado por alguém que segurou seu braço, rapidamente ele olhou para trás e viu a mesma garota de olhos alaranjados o olhando com admiração e falar:

   -Luna Alfelian Jurgard -Princesa Luna
   -Glacius Frostspike Alqumian -Glacius
   -Vou me lembrar do seu nome -Princesa Luna
   -E eu do seu -Glacius
   -Ou você tem muita coragem, ou é muito burro, qual dos dois seria? -Princesa Luna
   -Ou você é muito linda, ou muito bela, qual seria? -Glacius

   A princesa rapidamente corou com a frase de Glacius, finalmente observar por anos seu pai mandando os xavecos mais manjados do mundo para sua mãe servirão pra alguma coisa Glacius abriu um largo sorriso e foi em direção aos seus pais enquanto Luna se distanciava para sua guarda real Scarlate:

   -Princesa? Você está bem? Aconteceu algo? Aquele moleque fez algo com você? -Scarlate (respondia enquanto fuzilava o Glacius com um olhar agressivo)
   -Eu sou linda ou bela Scarlate? -Princesa Luna
   -As duas coisas, minha milady -Scarlate
   -Umm… Será que ele me acha bela? -Princesa Luna
   -O QUE MILADY? -Scarlate (falava arrepiada)
   -Hã? Não espera…N…..Ã..O É NA...DA! -Princesa Luna (se corrigia gaguejando, após repensar o que tinha acabado de falar)

   Scarlate então olha pro garoto só que dessa vez com um olhar mortal, só que percebe que o mesmo estava acompanhado de um homem alto que outrora já vira, que o pegara no colo e começara a rir… Sua frieza caiu por terra ao perceber de quem Glacius era filho e no lugar disso uma expressão entre medo e indignação tomara conta de seu semblante… 

Continua...
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